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Os 8 melhores exercícios sobre variações linguísticas com Gabarito!

Os 8 melhores exercícios sobre variações linguísticas

Os padrões da língua ensinados na escola são muito importantes! Porém, ao serem colocados em prática adquirem particularidades, é o que chamamos de variações linguísticas. Leia nosso resumo para entender como funcionam e descobrir seus tipos, depois teste seus conhecimentos com os 8 melhores exercícios sobre variações linguísticas. Tem gabarito no final!

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O que são variações linguísticas?

Variação linguística é o nome que damos ao jeito de falar que muda de acordo com as características do falante. Então, grupos diferentes têm modos diferentes de se comunicar. É isso que queremos dizer.

Logo, existe uma variedade de vocabulário (palavras), fonética (sons), sintaxe (função) e morfologia (estrutura) que fogem à norma padrão ensinada nas escolas. Ou seja, cada região geográfica e cada identidade social tem seu próprio modo de se expressar.

Esse estudo leva em conta aspectos bem complexos e interessantes, essenciais para você resolver os exercícios sobre variações linguísticas. Vamos lá?

Você já deve ter percebido que as falas, as gírias, as expressões se modificam de acordo com o meio no qual estamos inseridos. Com os amigos ouvimos palavras como “crush”, “rolê”, “quebrada” e por aí vai…

Na família, todo natal ainda tem aquele que tio que solta a piada do “pavê ou pra cumê?”. 

E nas viagens? Sempre nos deparamos com termos que nem sabíamos da existência. Em uma cidade do norte, por exemplo, o “cachorro quente” é simplesmente “kikão”.

Pois bem, sem que você perceba já conhece e está inserido no universo das variações linguísticas. 

Elas dão prioridade às diferenças encontradas nos diversos contextos existentes – sociais, regionais, de idade, formalidade, informalidade e assim por diante. São um símbolo da diversidade!

Ao resolver os exercícios sobre variações linguísticas, lembre-se de deixar de lado um aspecto que recebe o nome de “Preconceito Línguistico”. Ele ocorre quando menosprezamos as necessidades do falante levando em consideração somente o que aprendemos nos anos de colégio.

Quais são os tipos de variações linguísticas?

Os tipos de variações linguísticas mais comuns são três:

  • Variedades regionais (diatópicas)
  • Variedades sociais (diastráticas)
  • Variedades estilísticas (diafásicas)

A seguir, veja a explicação referente a cada um dos tipos listados.

O que são variedades regionais (diatópicas)?

As variedades regionais referem-se às diferenças que encontramos nas regiões presentes em um país que fala o mesmo idioma. No Brasil, isso é bem evidente, devido a fatores como diversidade histórica, populacional e imensidão territorial.

Essas variações ocorrem até mesmo em cidades pertencentes a uma mesma região. Se formos ao Rio de Janeiro e a Belo Horizonte, por exemplo, iremos nos deparar com palavras e expressões muito diferentes entre si. Sendo que as duas pertencem à região Sudeste.

Na hora de resolver os exercícios sobre variações linguísticas, é bom lembrar que essa dinâmica da fala pode se incorporar à norma culta depois de muito tempo. Isso quer dizer que de tanto serem utilizadas pela população, podem se tornar oficiais.

Mas há outras que se tornam comuns e ainda permanecem sendo informais. Por isso, é importante estudar sobre as diferenças entre linguagem formal e informal.

Exemplos de palavras que variam de acordo com a região:

  • Bruguelo / bebê
  • Cabreiro / desconfiado
  • Coberta / lençol
  • Goiaba / araçá
  • Abóbora / jerimum
  • Almôndega / porpeta
  • Bergamota / tangerina / mexerica
  • Biscoito / bolacha / galheta
  • Coberta / lençol
  • Goiaba / araçá

O que são variedades sociais (diastráticas)?

Muitas das modificações oficializadas pelo novo acordo ortográfico originam-se das variedades sociais. Elas representam diferenças fonológicas e morfossintáticas. São modificações na pronúncia, na escrita, e na estrutura das frases.

Veja nos exemplos a seguir, eles poderão ser muito úteis na hora de responder os exercícios sobre variações linguísticas:

Fonológicos

  • “prantar” no lugar de “plantar”;
  • “estrupo” no lugar de “estupro”; “
  • “pobrema” no lugar de “problema”;
  • “beneficiente” no lugar de “beneficente”;
  • “ triologia” no lugar de “trilogia”.

Morfossintáticos

  • “vinte real” no lugar de “vinte reais”;
  • “eu vi ele” no lugar de de “eu o vi”;
  • “nós vai” no lugar de “ nós vamos”;
  • “a gente fumo” no lugar de “nós fomos”.

O que são variedades estilísticas (diafásicas)?

As variedades estilísticas estão diretamente ligadas aos níveis formal e informal da língua. São padrões que se moldam de acordo com o grau de intimidade das pessoas que estão conversando.

Essa parte será a mais fácil de você entender, pois a vivenciamos todos os dias. A formalidade será usada em uma apresentação escolar, em uma entrevista de emprego, na redação do Enem… Refere-se à Norma Culta.

A informalidade utilizaremos na roda de amigos, com os primos, no cinema, etc. Também pode ser chamada de linguagem coloquial.

Ainda temos as gírias, que ganham significado por meio de algum grupo social e se tornam características marcantes dos mesmos. Como termos falados exclusivamente por skatistas, rappers, etc.

Exercícios sobre variações linguísticas com gabarito!

Variação linguística é um assunto bastante relevante e cobrado, por isso preparamos esse resumo para você. Esperamos que, agora, tudo tenha ficado mais claro. 

Obrigado por ter lido até aqui!

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Agora vamos ao que mais interessa:

Questão 1- (Enem 2013)

Até quando?

Não adianta olhar pro céu

Com muita fé e pouca luta

Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer

E muita greve, você pode, você deve, pode crer

Não adianta olhar pro chão

Virar a cara pra não ver

Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus

Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!

GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo).

Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto:

a) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.

b) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.

c) tom de diálogo, pela recorrência de gírias.

d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.

e) originalidade, pela concisão da linguagem.

Questão 2 – (Enem 2012)

Cabeludinho

Quando a Vó me recebeu nas férias, ela me apresentou aos amigos: Este é meu neto. Ele foi estudar no Rio e voltou de ateu. Ela disse que eu voltei de ateu. Aquela preposição deslocada me fantasiava de ateu. Como quem dissesse no Carnaval: aquele menino está fantasiado de palhaço. Minha avó entendia de regências verbais. Ela falava de sério. Mas todo-mundo riu. Porque aquela preposição deslocada podia fazer de uma informação um chiste. E fez. E mais: eu acho que buscar a beleza nas palavras é uma solenidade de amor. E pode ser instrumento de rir. De outra feita, no meio da pelada um menino gritou: Disilimina esse, Cabeludinho. Eu não disiliminei ninguém. Mas aquele verbo novo trouxe um perfume de poesia à nossa quadra. Aprendi nessas férias a brincar de palavras mais do que trabalhar com elas. Comecei a não gostar de palavra engavetada. Aquela que não pode mudar de lugar. Aprendi a gostar mais das palavras pelo que elas entoam do que pelo que elas informam. Por depois ouvi um vaqueiro a cantar com saudade: Ai morena, não me escreve / que eu não sei a ler. Aquele a preposto ao verbo ler, ao meu ouvir, ampliava a solidão do vaqueiro.

BARROS, M. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta, 2003.

No texto, o autor desenvolve uma reflexão sobre diferentes possibilidades de uso da língua e sobre os sentidos que esses usos podem produzir, a exemplo das expressões “voltou de ateu”, “disilimina esse” e “eu não sei a ler”. Com essa reflexão, o autor destaca

a) os desvios linguísticos cometidos pelos personagens do texto.

b) a importância de certos fenômenos gramaticais para o conhecimento da língua portuguesa.

c) a distinção clara entre a norma culta e as outras variedades linguísticas.

d) o relato fiel de episódios vividos por Cabeludinho durante as suas férias.

e) a valorização da dimensão lúdica e poética presente nos usos coloquiais da linguagem.

Questão 3 – (Enem)

De domingo

— Outrossim?

— O quê?

— O que o quê?

— O que você disse.

— Outrossim?

— É.

— O que que tem?

— Nada. Só achei engraçado.

— Não vejo a graça.

— Você vai concordar que não é uma palavra de todos os dias.

— Ah, não é. Aliás, eu só uso domingo.

— Se bem que parece uma palavra de segunda-feira.

— Não. Palavra de segunda-feira é “óbice”.

— “Ônus”.

— “Ônus” também. “Desiderato”. “Resquício”.

— “Resquício” é de domingo.

— Não, não. Segunda. No máximo terça.

— Mas “outrossim”, francamente…

— Qual o problema?

— Retira o “outrossim”.

— Não retiro. É uma ótima palavra. Aliás, é uma palavra difícil de usar. Não é qualquer um que usa “outrossim”.

(VERÍSSIMO. L.F. Comédias da vida privada. Porto Alegre: LP&M, 1996)

No texto, há uma discussão sobre o uso de algumas palavras da língua portuguesa. Esse uso promove o(a)

a) marcação temporal, evidenciada pela presença de palavras indicativas dos dias da semana.

b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.

c) caracterização da identidade linguística dos interlocutores, percebida pela recorrência de palavras regionais.

d) distanciamento entre os interlocutores, provocado pelo emprego de palavras com significados poucos conhecidos.

e) inadequação vocabular, demonstrada pela seleção de palavras desconhecidas por parte de um dos interlocutores do diálogo.

Questão 4 – (Enem)

Mandinga — Era a denominação que, no período das grandes navegações, os portugueses davam à costa ocidental da África. A palavra se tornou sinônimo de feitiçaria porque os exploradores lusitanos consideram bruxos os africanos que ali habitavam — é que eles davam indicações sobre a existência de ouro na região. Em idioma nativo, mandinga designava terra de feiticeiros. A palavra acabou virando sinônimo de feitiço, sortilégio.

(COTRIM, M. O pulo do gato 3. São Paulo: Geração Editorial, 2009. Fragmento)

No texto, evidencia-se que a construção do significado da palavra mandinga resulta de um(a)

a) contexto sócio-histórico.

b) diversidade técnica.

c) descoberta geográfica.

d) apropriação religiosa.

e) contraste cultural.

Questão 5- (UEFS)

A língua sem erros

Nossa tradição escolar sempre desprezou a língua viva, falada no dia a dia, como se fosse toda errada, uma forma corrompida de falar “a língua de Camões”. Havia (e há) a crença forte de que é missão da escola “consertar” a língua dos alunos, principalmente dos que frequentam a escola pública. Com isso, abriu-se um abismo profundo entre a língua (e a cultura) própria dos alunos e a língua (e a cultura) própria da escola, uma instituição comprometida com os valores e as ideologias dominantes. Felizmente, nos últimos 20 e poucos anos, essa postura sofreu muitas críticas e cada vez mais se aceita que é preciso levar em conta o saber prévio dos estudantes, sua língua familiar e sua cultura característica, para, a partir daí, ampliar seu repertório linguístico e cultural.

BAGNO, Marcos. A língua sem erros. Disponível em: http://marcosbagno.files.wordpress.com. Acesso em: 5 nov. 2014.

De acordo com a leitura do texto, a língua ensinada na escola

a) ajuda a diminuir o abismo existente entre a cultura das classes consideradas hegemônicas e das populares.

b) deve ser banida do ensino contemporâneo, que procura basear-se na cultura e nas experiências de vida do aluno.

c) precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e respeitando a sua cultura de origem.

d) tem como principal finalidade cercear as variações linguísticas que comprometem o bom uso da língua portuguesa.

e) torna-se, na contemporaneidade, o grande referencial de aprendizagem do aluno, que deve valorizá-la em detrimento de sua variação linguística de origem.

  • Nossa! Você já fez metade das questões sobre variações linguísticas. Vamos lá!

Questão 6- (Unicamp)

No dia 21 de setembro de 2015, Sérgio Rodrigues, crítico literário, comentou que apontar um erro de português no título do filme Que horas ela volta? “revela visão curta sobre como a língua funciona”. E justifica:

“O título do filme, tirado da fala de um personagem, está em registro coloquial. Que ano você nasceu? Que série você estuda? e frases do gênero são familiares a todos os brasileiros, mesmo com alto grau de escolaridade. Será preciso reafirmar a esta altura do século 21 que obras de arte têm liberdade para transgressões muito maiores?

Pretender que uma obra de ficção tenha o mesmo grau de formalidade de um editorial de jornal ou relatório de firma revela um jeito autoritário de compreender o funcionamento não só da língua, mas da arte também.”

(Adaptado do blog Melhor Dizendo. Post completo disponível em http:// www melhordizendo.com/a-que-horas-ela-volta-em-que-ano-estamos-mesmo/. Acessado em 08/06/2016.)

Entre os excertos de estudiosos da linguagem reproduzidos a seguir, assinale aquele que corrobora os comentários do post.

a) Numa sociedade estruturada de maneira complexa a linguagem de um dado grupo social reflete-o tão bem como suas outras formas de comportamento. (Mattoso Câmara Jr., 1975, p. 10.)

b) A linguagem exigida, especialmente nas aulas de língua portuguesa, corresponde a um modelo próprio das classes dominantes e das categorias sociais a elas vinculadas. (Camacho, 1985, p. 4.)

c) Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar condenando como erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)

d) Aquele que aprendeu a refletir sobre a linguagem é capaz de compreender uma gramática – que nada mais é do que o resultado de uma (longa) reflexão sobre a língua. (Geraldi, 1996, p. 64.)

  • Ufa! Agora só faltam mais dois exercícios sobre variações linguísticas!

Questão 7- (Enem/2010) Quando vou a São Paulo, ando na rua ou vou ao mercado, apuro o ouvido; não espero só o sotaque geral dos nordestinos, onipresentes, mas para conferir a pronúncia de cada um; os paulistas pensam que todo nordestino fala igual; contudo as variações são mais numerosas que as notas de uma escala musical. Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí têm no falar de seus nativos muito mais variantes do que se imagina. E a gente se goza uns dos outros, imita o vizinho, e todo mundo ri, porque parece impossível que um praiano de beira-mar não chegue sequer perto de um sertanejo de Quixeramobim. O pessoal do Cariri, então, até se orgulha do falar deles. Têm uns tês doces, quase um the; já nós, ásperos sertanejos, fazemos um duro au ou eu de todos os terminais em al ou el – carnavau, Raqueu… Já os paraibanos trocam o l pelo r. José Américo só me chamava, afetuosamente, de Raquer.

Queiroz, R. O Estado de São Paulo. 09 maio 1998 (fragmento adaptado).

Raquel de Queiroz comenta, em seu texto, um tipo de variação linguística que se percebe no falar de pessoas de diferentes regiões. As características regionais exploradas no texto manifestam-se

a)  na organização sintática.

b)  no uso do léxico.

c) na estruturação morfológica.

d) na fonologia.

e) no grau de formalidade.

Questão 8 – (UPE/2008)

O maiúsculo e o minúsculo

(1)É lastimável quando alguém simplifica em demasia as realidades complexas: perde a proporção dos fatos e se põe a fazer afirmações desprovidas de qualquer fundamento. Enquanto essas simplificações permanecem nos limites estritos do idiossincrático, parece não haver maiores problemas, afinal cada um acredita naquilo que bem lhe apraz. Contudo, quando essas simplificações ultrapassam tais limites e começam a sustentar ações com repercussão para além do idiossincrático, a situação se torna, no mínimo, preocupante.

(2)É o que tem ocorrido ultimamente com certa discussão em torno da língua. Nessa área, há, sem dúvida, questões maiúsculas a serem enfrentadas. O Brasil precisa desencadear um amplo debate com vista à elaboração de uma nova política lingüística para si, superando os efeitos deletérios de uma situação ainda muito mal resolvida entre nós.

(3)Essa nova política deverá, entre outros aspectos, reconhecer o caráter multilingüe do país (o fato de o português ser hegemônico não deve nos cegar para as muitas línguas indígenas, européias e asiáticas que aqui se falam, multiplicidade que constitui parte significativa do patrimônio cultural brasileiro). Ao mesmo tempo, deverá reconhecer a grande e rica diversidade do português falado aqui, vencendo, de vez, o mito da língua única e homogênea.

(4)Será preciso incluir, nessa nova política, um combate sistemático a todos os preconceitos lingüísticos que afetam nossas relações sociais e que constituem pesado fator de exclusão social. E incluir, ainda, um incentivo permanente à pesquisa científica da complexa realidade lingüística nacional e à ampla divulgação de seus resultados, estimulando com isso, por exemplo, um registro mais adequado, em gramáticas e dicionários, da norma-padrão real, bem como das demais variedades do português, viabilizando uma comparação sistemática de todas elas, como forma de subsidiar o acesso escolar (hoje tão precarizado) ao padrão oral e escrito.

(5)Apesar de termos essas tarefas maiúsculas à frente, foi uma questão minúscula que, a partir de uma grosseira simplificação dos fatos, acabou por tomar corpo em prejuízo de todo o resto: a presença de palavras da língua inglesa em nosso cotidiano.

(6)Uma observação cuidadosa e honesta dos fatos nos mostra que, proporcionalmente ao tamanho do nosso léxico (composto por cerca de 500 mil palavras), esses estrangeirismos não passam de uma insignificante gota d’água (algumas poucas dezenas) num imenso oceano.

(7)Mostra-nos ainda mais (e aqui um dado fundamental): muitos deles, pelas próprias ações dos falantes, estão já em pleno refluxo (a maioria terá, como em qualquer outra época da história da língua, vida efêmera).

(Carlos Alberto Faraco. Folha de S. Paulo. 13/05/2001.)

O Texto A traz referências à questão da variação lingüística. Quanto ao desenvolvimento desse tema, e com base nas informações dadas no texto, analise as seguintes considerações.

I. O Brasil pode ser reconhecido como um espaço geográfico-cultural que abarca línguas de diferentes origens, embora o português seja, no país, a língua dominante.

II. A hegemonia do português de que fala o texto A significa a superioridade intrínseca dessa língua em relação às outras aqui faladas. As línguas indígenas, por exemplo, são línguas mais pobres que o português.

III. Os preconceitos lingüísticos têm funcionado como fatores de discriminação social. Isso se deve ao fato de que existem grandes simplificações em torno das questões lingüísticas, concretamente, em torno das variedades do português.

IV. Pesquisas científicas poderiam fundamentar uma compreensão mais consistente da complexa realidade lingüística nacional, a qual não se deve render a simplificações peculiares a determinados grupos sociais.

V. A visão de uma língua única e homogênea, com uma norma-padrão devidamente registrada, poderia subsidiar um ensino mais satisfatório e relevante da língua portuguesa.

Estão CORRETAS apenas as considerações feitas nos itens:.

a)  I e II.

b)  I e V.

c)  I, III e IV.

d)  I e IV.

e) III, IV e V.

  • Parabéns, você fez todos os exercícios sobre variações linguísticas. Confira agora o Gabarito:

Gabarito das questões sobre variações linguísticas

Exercício resolvido da questão 1 –

Alternativa correta: d) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.

Exercício resolvido da questão 2 –

Alternativa correta:e) a valorização da dimensão lúdica e poética presente nos usos coloquiais da linguagem.

Exercício resolvido da questão 3 –

Alternativa correta: b) tom humorístico, ocasionado pela ocorrência de palavras empregadas em contextos formais.

Exercício resolvido da questão 4 –

Alternativa correta: a) contexto sócio-histórico.

Exercício resolvido da questão 5 –

Alternativa correta: c) precisa enriquecer o repertório do aluno, valorizando o seu conhecimento prévio e respeitando a sua cultura de origem.

Exercício resolvido da questão 6 –

Alternativa correta: c) Não existe nenhuma justificativa ética, política, pedagógica ou científica para continuar condenando como erros os usos linguísticos que estão firmados no português brasileiro. (Bagno, 2007, p. 161.)

Exercício resolvido da questão 7 –

Alternativa correta: d) na fonologia.

 Exercício resolvido da questão 8 – 

Alternativa correta:c)  I, III e IV.

Falamos de um assunto muito interessante, né?  Aposto que com a explicação ficou fácil resolver os exercícios sobre variações linguísticas. Se gostou, compartilhe com os seus amigos e comente abaixo sobre as áreas que você deseja mais explicações.

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