A linguagem culta é muito importante para o Enem, vestibulares e para toda a sua vida acadêmica e profissional. Nesse texto, iremos te ajudar a entender os níveis de linguagem, além de compreender a norma padrão e aprender como melhorar nela.
Neste resumo, você encontrará os tópicos abaixo. Se quiser, clique em um deles para ir diretamente ao conteúdo:
- O que é a linguagem?
- Quais são os níveis da linguagem?
- Qual o nível de linguagem cobrado no Enem e vestibulares?
- As 13 dicas para estudar norma culta e mandar muito bem na redação
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O que é a linguagem?
A linguagem é o meio pelo qual expressamos nossos sentimentos e ideias. Através da linguagem somos capazes de interagir com outras pessoas por meio da palavra oral ou escrita, além de gestos, expressões fisionômicas, imagens, e notas musicais.
A linguagem tem como objetivo a produção de sentido de forma que os interlocutores se entendam da melhor forma possível e sem ruídos.
O contexto possui grande influência na linguagem, pois é importante sempre nos adaptarmos ao ambiente e circunstâncias em que estamos.
Esses fatores influenciam grandemente como a linguagem deverá ser usada. Também por isso, a linguagem pode ser categorizada como adequada ou inadequada, em vez de certa ou errada.
Dessa forma, para conseguir fazer a adaptação adequada da linguagem para as devidas circunstâncias, é importante conhecer os níveis da linguagem.
Conhecendo-os, você saberá qual usar em cada situação. Daremos destaque, no entanto, ao nível da norma culta, pois este é o mais solicitado no meio acadêmico.
Quais são os níveis de linguagem?
Tendo em vista que a linguagem é adaptável, vamos entender os níveis de linguagem.
Nível 1: Norma culta/ padrão
Língua culta: Cada língua possui um conjunto de regras gramaticais que são responsáveis pelo funcionamento da língua.
As regras são a norma padrão, e a linguagem culta faz uso desse conjunto de normas. Essas regras deveriam ser acessíveis a todos e praticadas pela população falante da língua.
Esse nível da língua possui maior prestígio social e demonstra que as pessoas que sabem utilizar tiveram maior acesso à educação sobre as regras gramaticais na escola.
A norma culta possui algumas características marcantes, veja:
- Ensinada nos materiais didáticos, dicionários e escolas
- Usada com mais frequência em situações formais
- Usada em documentos oficiais
- Ausência do uso de gírias
- Usada no meio acadêmico
Nível 2: Linguagem coloquial/informal/popular
A linguagem coloquial, também conhecida como informal ou popular, é usada de forma mais espontânea e em relações informais. Não apresenta grandes preocupações com as regras normativas e apresenta coloquialismos e gírias.
Algumas características da linguagem coloquial:
- Diálogo coloquial entre amigos, familiares, etc.
- Uso de palavras contraídas ou reduzidas (“pra” ao invés de “para”, “cê” ao invés de “você”, “tô” ao invés de “estou”)
- Uso de “a gente” ao invés de “nós”
- Aplicação frequente de palavras para conectar as ideias (“tipo”, “aí”, “então”)
Nível 3: Linguagem regional/regionalismo
Essa linguagem acontece devido às variações ocorridas na fala ao longo do tempo nas variadas localidades do país. Essas variações podem ser chamadas de dialetos, uma linguagem regional paralela à língua oficial.
Nível 4: Gírias
As gírias são associadas à linguagem coloquial pois é uma expressão do cotidiano. No entanto, se diferencia no quesito de mudança. As gírias, geralmente, são utilizadas somente durante um certo período de tempo e depois são substituídas por outras gírias da próxima geração.
Nível 5: Linguagem vulgar
Por último, a linguagem vulgar vai contra a linguagem culta pois contraria veementemente as normas gramaticais. A linguagem vulgar é considerada um vício de linguagem.
Alguns exemplos de linguagem vulgar:
- “nóis vai”
- “pra mim ir”
Qual o nível de linguagem cobrado no Enem e vestibulares?
Nas questões das provas do Enem e demais vestibulares, é usada a linguagem culta. Existem algumas exceções em questões de charges e quadrinhos que podem solicitar uma interpretação de linguagem coloquial. Fora esses casos, a linguagem predominante é a formal.
Da mesma forma, nas redações é cobrada a linguagem culta. Ela permite uma compreensão maior do conteúdo abordado no texto.
Além do mais, a banca quer avaliar os seus conhecimentos e habilidades em fazer uso da norma padrão. Na redação do Enem, a competência 1 é somente para avaliar o seu uso da norma padrão e verificar se está correto.
Por isso, é muito importante que o aluno estude com afinco as normas padrões, a fim de se preparar melhor para a prova do vestibular. Ele deve mostrar que está pronto para adentrar o ensino superior, onde o continuará fazendo uso da norma padrão.
Além disso, compreender a norma padrão o ajudará a compreender e interpretar melhor as questões e conseguir um bom resultado na prova.
Agora que você já entendeu sobre os níveis de linguagem e qual é cobrado no Enem e vestibulares, vamos te dar 13 dicas para melhorar os seus conhecimentos na norma culta e não errar mais na sua redação.
13 dicas para estudar a norma culta e mandar muito bem na redação
1) Faça um diagnóstico de suas dificuldades
2) Estude vírgula
3) Estude as regras de hífen
4) Estude Crase
5) Estude acentuação
6) Estude concordância
7) Escreva bastante
8) Evite siglas e abreviações
9) Dê preferência a frases curtas
10) Use sinônimos
11) Evite clichês
12) Leia muito
13) Revise o seu texto quando terminar
Por fim, lembre-se que o estudo da norma padrão não serve somente para a sua redação do Enem e outros vestibulares.
A linguagem culta continuará sendo usada por toda a sua jornada acadêmica, e também, pelo restante da sua vida profissional. Por isso, aproveite esse momento para de fato aprender a linguagem padrão.
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2 Comentários
obrigada pela explicação
Por nada, Sheila! Ficamos felizes em ajudar, conte sempre conosco!