Preparamos um resumo de Vidas Secas para o ENEM (1938) de Graciliano Ramos (1892 – 1953) pra você. Não só isso, como também uma análise dele para que você vá muito bem no ENEM.
Confira este nosso artigo, pois esse é um dos livros mais cotados para o Exame Nacional do Ensino Médio deste ano. Não deixe de conferir no link quais são os outros livros.
Esse livro é uma das leituras obrigatórias da FUVEST também! Confira os outros livros desta lista aqui.
Ao final da análise e do resumo de Vidas Secas para o ENEM, teste seu conhecimento com algumas questões de vestibular sobre a obra.
Resumo de Vidas Secas por capítulo
O livro só tem treze capítulos. Eles são independentes, ou seja, podem ser lidos fora de ordem e serão entendidos. Você não precisa necessariamente seguir a ordem, pois o livro é como um conjunto de contos.
Estrutura dos capítulos:
- Mudança
- Fabiano
- Cadeia
- Sinhá Vitória
- O Menino Mais Novo
- O Menino Mais Velho
- Inverno
- Festa
- Baleia
- Contas
- Soldado Amarelo
- Mundo coberto de penas
- Fuga
Personagens:
Fabiano: Homem animalizado, rude, bruto, ainda que amoroso e honesto. Vaqueiro sofrido, que se comunica mal e não é muito esperto, sendo muitas vezes humilhado. Está sempre a procura de lugar para a família e de trabalho, mas costuma beber e perder no jogo.
Sinhá Vitória: Esposa de Fabiano e mãe dos dois meninos. É uma mulher trabalhadora e muito esperta, mais que o marido.
O filho mais velho: Menino esperto, curioso e perguntador, sempre querendo descobrir o significado de novas palavras.
O filho mais novo: Menino que admira muito o pai e quer crescer e se tornar um grande vaqueiro.
Baleia: É a cachorrinha que é também membro da família. Ela pensa, sonha e até mesmo age como se fosse humana.
Patrão: Fazendeiro desonesto que abusa de Fabiano explorando-o.
Soldado Amarelo: Personagem que prender Fabiano porque não gostou da forma como ele se portou. Cometeu abuso de autoridade.
Capítulo 1: Mudança
No início desta resenha de Vidas Secas somos apresentados a Fabiano, Sinhá Vitória, o filho mais velho, o filho mais novo, uma cachorra chamada Baleia e um papagaio. Eles são os seis viventes que estão caminhando na seca. Trata-se de uma família de retirantes perambulando na caatinga por um dia inteiro, sem nem mesmo encontrar sombra para descansar.
O filho mais velho de Fabiano já não dá mais conta de andar, para e se deita, fica imóvel, pois está sem forças. O pai xinga, tenta cutucá-lo e forçá-lo, mas ele permanece como está. Não houve jeito e Fabiano o coloca no cangote (pescoço) e todos prosseguem silenciosamente.
Todos tinham muita fome, e era tanta que comeram o papagaio que estava com eles e que tinha morrido. Com mais um pouco de caminhada, acharam uma fazenda abandonada. Por lá, a cachorra Baleia até conseguiu caçar um preá (um tipo de roedor), do qual comeu tão somente os ossinhos.
Fabiano olhando o céu percebeu que a chuva estava por vir e que a caatinga ressuscitaria. Pensou que tudo ficaria bem, pois ele seria o novo fazendeiro do lugar e todos teriam saúde.
Capítulo 2: Fabiano
Neste capítulo de Vidas Secas de Graciliano Ramos, o pai da família é apresentado com mais detalhes. Trata-se de um homem ignorante, um bruto. Ele se considera vaqueiro, mas também é como um bicho. Tem habilidade com os animais e se sente como um.
Com o retorno da chuva o verdadeiro dono da fazenda na qual Fabiano estava com sua família retorna e os expulsa. Porém, Fabiano consegue tê-lo como seu patrão (que o trata muito mal, por sinal) e se torna o capataz do lugar.
Ele e Sinhá Vitória conversam sobre seu Tomás da Bolandeira, que era um fazendeiro poderoso que falava muito bem, lia bastante e era cortez. Mas que também morreu na seca, e disso tiram a conclusão de que primeiro o importante é sobreviver e pensar vem em segundo lugar.
Capítulo 3: Cadeia
Fabiano vai à feira fazer compras. Ele precisa comprar mantimentos (sal, farinha, feijão e rapadura), além de uma garrafa de querosene e de um corte de chita vermelha que foram pedidos de Sinhá Vitória.
Lá ele resolveu beber pinga, o que gerou até irritação, pois seu Inácio, o dono do bar, o vendeu pinga batizada com água para render mais. Neste estado, Fabiano resolve jogar 31 com o soldado amarelo e acaba perdendo. E agora? O que dizer a Sinhá Vitória? Afinal de contas perdeu o dinheiro no jogo.
Irritado, vai saindo sem se despedir e essa atitude irrita o soldado amarelo, que o empurra. Já não se contendo e sentindo-se humilhado, Fabiano xinga. Resultado? Ele apanhou e foi preso. Na cadeia ele reflete, pensa na família e em como são um peso, um fardo…
Capítulo 4: Sinhá Vitória
Baleia é apresentada com reações e características humanas. Vê-se também um pouco mais de Sinhá Vitória, que está com raiva de Fabiano. Ela pensa na seca, pensa na cama de couro que seu Tomás da Bolandeira tinha e que ela também queria e Fabiano não a deu.
Pensa no seu desconforto, pois tinha dormido mal em uma cama de varas. Apesar de tantas insatisfações, pensava que dias melhores estavam por vir.
Capítulo 5: O menino mais novo
Em Vidas Secas os meninos não têm nome, são apenas mencionados como o mais novo e o mais velho. Nesta parte o foco se dá no mais novo, que por ter visto o pai amansar uma égua brava, o admira muito e sonha em também ser um vaqueiro.
Querendo ser igualzinho ao seu pai foi amansar um bode, mas acaba sendo derrubado. O filho mais velho via isso e ria.
Capítulo 6: O menino mais velho
Já este filho era mais evoluído que o mais novo. Gostava de pensar e de perguntar. O episódio narra inclusive como o garoto ficou impressionado com a palavra “inferno” que havia escutado. Mesmo sonhando muito e tendo dúvidas sobre tudo, seu vocabulário era muito curto.
Capítulo 7: Inverno
Já passamos da metade do nosso resumo de Vidas Secas e neste capítulo o tempo é de águas, das chuvas de inverno. Na cena lemos Fabiano conversando com Sinhá Vitória sobre as enchentes. Todos estão em volta de uma fogueira enquanto a conversa segue.
Ela tinha medo das inundações. Ele, por sua vez, contava muitas histórias heróicas, aliás, inventava. O filho mais velho desconfiava das histórias e Baleia demonstrava indiferença.
Capítulo 8: Festa
É natal e a família vai à festa na cidade com suas melhores roupas e sapatos. A multidão amedrontava os meninos, que também ficavam admirados com as imagens na igreja.
Contudo, eles são discriminados. Fabiano bebe pinga e se sente valente, provoca a todos, mas são humilhados. Incomodados com as roupas, eles as retiram para ficarem mais à vontade.
Capítulo 9: Baleia
Nesta sequência do nosso resumo de Vidas Secas, nos deparamos com Baleia doente, cheia de feridas e com os pelos caindo. Fabiano pensou que fosse princípio de hidrofobia e também pensa em matá-la. A cena é dramática, Sinhá Vitória apegou-se à Virgem Maria e os meninos choravam alto. Fabiano erra o primeiro tiro, que acerta a perna de Baleia. Ela chora e se arrasta, sentia que o fim estava próximo e até é descrita pensando em sua vida.
Todos sofrem com a morte de Baleia, pois ela era como um membro da família e também um sinônimo de sobrevivência. Depois deste momento, constantemente os personagens se lembrarão dela.
Capítulo 10: Contas
Fabiano vai até a cidade fazer acerto de contas com seu patrão pelos serviços prestados. Mas é um analfabeto, mal sabe fazer contas e seu patrão o rouba sem ele nem mesmo saber se defender. Já Sinhá Vitória é mais esperta e refaz os cálculos, vendo que realmente há diferença.
Sendo assim, Fabiano volta para reclamar com o patrão, mas ouve dele que são os juros sendo descontados. Como insistisse na reclamação Fabiano ouve do patrão que se estiver insatisfeito ele pode procurar outra fazenda para trabalhar. Ele pensa na família e recua, está novamente humilhado.
Capítulo 11: Soldado amarelo
O resumo de Vidas Secas de Graciliano Ramos está quase no fim e eis que surge uma reviravolta: O soldado amarelo está perdido na caatinga e se depara com Fabiano com facão na mão.
Eles se olham, o soldado sabe que Fabiano é um cabra macho e que o havia humilhado, sentindo por isso, medo. Pensa que ele pode querer se vingar.
De fato, Fabiano pensa em tudo isso, mas demonstra grandeza de caráter, apenas ensinando ao soldado amarelo o caminho certo.
Capítulo 12: O mundo coberto de penas
O fantasma da seca retorna, a inundação não veio com o inverno. Temos a presença das aves de arribação que são prenúncio de seca, já que quando voam estão à procura de água. A presença delas, e muitas delas, preocupa a todos.
Capítulo 13: Fuga
O nosso resumo de Vidas Secas termina como começou, com uma migração. A família está novamente em fuga da seca. A fazenda é despovoada, pois Fabiano combina com a mulher uma nova mudança.
Ele mata o bezerro que tinha, salga a carne e parte sem nem se despedir do mau patrão. Vai embora cansado de ser explorado, mas com esperança de uma vida nova, sabem que o sertão vai continuar mandando gente para longe, ainda assim, vão embora sonhando.
Não se trata de uma família que sonha alto, não há grandes projetos urbanos, eles apenas querem comida e os filhos na escola.
Gostou do resumo de Vidas Secas? Não pare agora, vamos aos detalhes técnicos.
Análise de Vidas Secas
A obra Vidas Secas de Graciliano Ramos pertence à segunda fase do modernismo, que aborda o regionalismo e faz críticas e denúncias aos problemas da sociedade. Como vimos, é chamado romance desmontável, por causa da independência de cada capítulo.
Vemos o drama nordestino, povo que está constantemente se retirando seguidos pela ameaça da seca e da miséria. A vida dessa família retrata a situação de toda uma população que tem uma vida de incerteza.
A narrativa é um exemplo de êxodo rural, onde há injustiça social, opressão e marginalização social.
A família foi explorada pela seca, pelo patrão, pelo soldado, pela geopolítica em geral. Temos também o fator psicossocial, já que Fabiano nem sabe falar direito. O que o leva a falar pouco é a vida que tem, aquilo a que é submetido. Ele e sua família são seres em crise com o mundo.
Foco narrativo
O discurso é indireto livre, para mostrar a fala das personagens no discurso do narrador. Parece o narrador dizendo, mas é preciso atenção, pode ser a personagem
Escola literária
Modernismo brasileiro, do período de 1930 a 1945. Houve retomada do realismo-naturalismo do séc XIX. Podemos ver também o que chama-se neorrealismo regionalista.
o socialismo também marca presença, influenciando as obras.
Podemos elencar três crises:
- A primeira é o do autoritarismo.
Os oprimidos se mostram submissos, mas sonham em serem os opressores.
- A segunda é a da afetividade.
Não há muita humanidade entre as personagens. Eles têm dificuldade em demonstrar carinho, sendo que a cachorra Baleia é a personagem mais “humana”.
- A terceira é não dominar a linguagem.
São pessoas de poucas palavras e pouca comunicação. Mesmo assim, elas têm riqueza psicológica. Sabemos disso porque em Vidas Secas de Graciliano Ramos, o narrador mergulha na mente das personagens e revela ao leitor os seus pensamentos. Isso é chamado de discurso indireto livre.
Por fim, ressalte-se que a seca não é só a geográfica, ou seja, não só a terra é seca, mas também a linguagem, que é muito enxuta. Também as personagens são secas e a vida sem perspectiva, sem saída, que começa e termina e recomeça do mesmo modo, também é seca.
Apesar de tudo, o livro trás muito otimismo, pois cada um desses envolvidos não cessa de sonhar e pensar que dias melhores virão.
Relação de Vidas Secas com Sagarana
Ambas são regionalistas, pois o foco se dá na porção nordestina do Brasil, com típicos personagens jagunços. Igualmente se percebe nas personagens a mesma realidade sociocultural.
Contudo, como vista na resenha de Vidas Secas, o regionalismo desta é bruto, real, físico e o de Sagarana é fantasioso, mágico e místico, além de universal.
- Confira o Resumo e Análise de Sagarana para entender isso melhor e não errar questões que comparem essas obras.
O que achou da análise e do resumo de Vidas Secas por capítulo? Quer ler a obra completa? Fácil!
PDF DE VIDAS SECAS
Gostaria também de ver o filme? O enredo está no Youtube.
Confira também este excelente resenha de Vidas Secas em animação:
Sobre o autor
Graciliano Ramos de Oliveira, natural de Alagoas, nasceu em 27 de outubro de 1892. Foi jornalista, prefeito, editor, professor, diretor da Instrução Pública do Estado e filiado ao regime Comunista.
Participou da escola literária modernista, precisamente a segunda onda. Faleceu de câncer no pulmão aos 60 anos.
Principais obras: Vidas Secas, Caetés, Memórias do Cárcere e Angústia.
Também temos resumos e análises de outros livros para você, confira:
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Agora que já detalhamos melhor como estudar raciocínio lógico, aproveite e veja também:
Questões de vestibular sobre Vidas Secas
1 – (FUVEST) Leia o trecho para responder ao teste.
“Fizeram alto. E Fabiano depôs no chão parte da carga, olhou o céu, as mãos em pala na testa. Arrastara-se até ali na incerteza de que aquilo fosse realmente mudança. Retardara-se e repreendera os meninos, que se adiantavam, aconselhara-os a poupar forças. A verdade é que não queria afastar-se da fazenda. A viagem parecia-lhe sem jeito, nem acreditava nela.
Preparara-a lentamente, adiara-a, tornara a prepará-la, e só se resolvera a partir quando estava definitivamente perdido. Podia continuar a viver num cemitério? Nada o prendia àquela terra dura, acharia um lugar menos seco para enterrar-se. Era o que Fabiano dizia, pensando em coisas alheias: o chiqueiro e o curral, que precisavam conserto, o cavalo de fábrica, bom companheiro, a égua alazã, as catingueiras, as panelas de losna, as pedras da cozinha, a cama de varas. E os pés dele esmoreciam, as alpercatas calavam-se na escuridão. Seria necessário largar tudo? As alpercatas chiavam de novo no caminho coberto de seixos.” (Vidas secas, Graciliano Ramos)
Assinale a alternativa incorreta:
a) O trecho pode ser compreendido como suspensão temporária da dinâmica narrativa, apresentando uma cena “congelada”, que permite focalizar a dimensão psicológica da personagem.
b) Pertencendo ao último capítulo da obra, o trecho faz referência tanto às conquistas recentes de Fabiano, quanto à desilusão do personagem ao perceber que todo seu esforço fora em vão.
c) A resistência de Fabiano em abandonar a fazenda deve-se à sua incapacidade de articular logicamente o pensamento e, portanto, de perceber a gradual mas inevitável chegada da seca.
d) A expressão “coisas alheias” reforça a crítica, presente em toda obra, à marginalização social por meio da exclusão econômica.
e) As referências a “enterro” e “cemitério” radicalizam a caracterização das “vidas secas” do sertão nordestino, uma vez que limitam as perspectivas do sertanejo pobre à luta contra a morte.
2 – (PUC-SP) O mulungu do bebedouro cobria-se de arribações. Mau sinal, provavelmente o sertão ia pegar fogo. Vinham em bandos, arranchavam-se nas árvores da beira do rio, descansavam, bebiam e, como em redor não havia comida, seguiam viagem para o Sul. O casal agoniado sonhava desgraças. O sol chupava os poços, e aquelas excomungadas levavam o resto da água, queriam matar o gado. (…) Alguns dias antes estava sossegado, preparando látegos, consertando cercas. De repente, um risco no céu, outros riscos, milhares de riscos juntos, nuvens, o medonho rumor de asas a anunciar destruição. Ele já andava meio desconfiado vendo as fontes minguarem. E olhava com desgosto a brancura das manhãs longas e a vermelhidão sinistra das tardes. (…)
O trecho acima é de Vidas Secas, obra de Graciliano Ramos. Dele, é incorreto afirmar-se que:
a) prenuncia nova seca e relata a luta incessante que os animais e o homem travam na constante defesa da sobrevivência.
b) marca-se por fatalismo exagerado, em expressão como “o sertão ia pegar fogo”, que impede a manifestação poética da linguagem.
c) atinge um estado de poesia, ao pintar com imagens visuais, em jogo forte de cores, o quadro da penúria da seca.
d) explora a gradação, como recurso estilístico, para anunciar a passagem das aves a caminho do Sul.
e) confirma, no deslocamento das aves, a desconfiança iminente da tragédia, indiciada pela “brancura das manhãs longas e a vermelhidão sinistra das tardes”.
3 – (UFLA) Sobre a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO:
a) O romance focaliza uma família de retirantes, que vive numa espécie de mudez introspectiva, em precárias condições físicas e num degradante estado de condição humana.
b) O relato dos fatos e a análise psicológica dos personagens articulam-se com grande coesão ao longo da obra, colocando o narrador como decifrador dos comportamentos animalescos dos personagens.
c) O ambiente seco e retorcido da caatinga é como um personagem presente em todos os momentos, agindo de forma contínua sobre os seres vivos.
d) A narrativa faz-se em capítulos curtos, quase totalmente independentes e sem ligação cronológica e o narrador é incisivo, direto, coerente com a realidade que fixou.
e) O narrador preocupa-se exclusivamente com a tragédia natural (a seca) e a descrição do espaço não é minuciosa; pelo contrário, revela o espírito de síntese do autor.
Depois de ter lido a análise e o resumo de Vidas Secas para o ENEM, foi moleza, certo? Confira agora as respostas.
Gabarito:
1 – c
2 – b
3 – e
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