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Os 7 melhores Exercícios de Coesão e Coerência com gabarito

Os 7 melhores Exercícios de Coesão e CoerênciaOs 7 melhores Exercícios de Coesão e Coerência
Mentoria para o Enem

Um critério fundamenta para a prova do Enem, é a coesão e a coerência do texto. Por isso, faça nossos exercícios sobre coesão e coerência e aprenda a escrever redações com muito mais qualidade.

No caderno de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, a prova do Enem pode ser cobrado os Exercícios de Coesão e Coerência. Por isso, leia o nosso artigo e responda as questões para se preparar ainda mais.

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Para uma boa construção textual é necessário que tenha o uso correto da coesão e da coerência, pois são fundamentais para a eficácia da transmissão da mensagem, de modo que tenha sentido e harmonia durante a leitura.

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Um texto harmônico permite que o leitor tenha uma leitura natural, agradável e segura, fazendo com que todos entendam o sentido transmitido.

Para escrever textos assim, faça os exercícios sobre coesão e coerência.

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Coesão Textual

O uso correto da coesão textual é possível por meio da organização correta das palavras e dos conectivos, de modo que elas se ligam entre si e entre as frases, períodos e parágrafos de um texto.

 Alguns exemplos de como usar a coesão são:

  1. Evite repetições de palavras, substituindo elas por outras que transmitam a mesma mensagem.
  2. Utilização de referências pessoais, demonstrativas e comparativas.
  3. Omissão de algum verbo, frase ou nome por meio da elipse.
  4. Utilização de conjunções para ligar e criar relações com as orações.
  5. Utilização de palavras do mesmo campo lexical, como sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos.

Na tabela abaixo temos alguns exemplos de conectivos que podem ser utilizados para melhorar a coesão textual.

Exercícios de Coesão e Coerência
Exercícios de Coesão e Coerência

Coerência Textual

O texto possui um sentido lógico, de modo que o leitor consiga compreender a ideia passada.

Um texto que não têm um caminho de raciocínio é considerado incoerente, prejudica a fluxo da leitura e a clareza, o que afeta no entendimento da leitura.

A coerência textual permite que a ideia do transmissor seja entendida sem empecilhos pelo leitor, sendo uma leitura fluida e com coerência entre os argumentos. Para escrever um texto coeso é necessário saber utilizar corretamente as regras gramaticais.

Para escrever um texto coerente é necessário:

  • Ter conhecimento sobre o mundo e as suas atualidades.
  • Utilizar inferências.
  • Contextualizar a ideia transmitida.
  • Ter um texto rico em informação e interessante para o leitor.
  • Não se contradizer.
  • Ter argumentos válidos.

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Os 7 melhores exercícios de Coesão e Coerência

1 – (Enem – 2013) – 

Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano influenza e o francês grippe. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado. 

RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

a) “[…] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”

b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe […]”.

c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos astros sobre os homens’.”

d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper […]”.

e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

2 – (Enem – 2011) – 

Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável.

ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009.

As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que

a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.

b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste.

c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização.

d) o termo “Também” exprime uma justificativa.

e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”.

3 – (Simulado INEP) –

Aumento do efeito estufa ameaça plantas, diz estudo.

O aumento de dióxido de carbono na atmosfera, resultante do uso de combustíveis fósseis e das queimadas, pode ter consequências calamitosas para o clima mundial, mas também pode afetar diretamente o crescimento das plantas. Cientistas da Universidade de Basel, na Suíça, mostraram que, embora o dióxido de carbono seja essencial para o crescimento dos vegetais, quantidades excessivas desse gás prejudicam a saúde das plantas e têm efeitos incalculáveis na agricultura de vários países.

O Estado de São Paulo, 20 set. 1992, p.32.

O texto acima possui elementos coesivos que promovem sua manutenção temática. A partir dessa perspectiva, conclui-se que

a) a palavra “mas”, na linha 2, contradiz a afirmação inicial do texto: linhas 1 e 2.

b) a palavra “embora”, na linha 4, introduz uma explicação que não encontra complemento no restante do texto.

c) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 6, reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.

d) o uso da palavra “cientistas”, na linha 3, é desnecessário para dar credibilidade ao texto, uma vez que se fala em “estudo” no título do texto.

e) a palavra “gás”, na linha 5, refere-se a “combustíveis fósseis” e “queimadas”, nas linhas 1 e 2, reforçando a ideia de catástrofe.

4 – (ENEM – 2014)

Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal ‒ eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo para reclamar: moderna demais, antiquada demais.

Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses tempos andava meio assim: é como me botarem no colo ‒ também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério… mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar.

LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de janeiro: Record, 2004.

Os textos fazem uso constante de recurso que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do fragmento, o elemento

a) “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”.

b) “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no colo”.

c) “isso” remete a “escondia em poesia e ficção”.

d) “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para meus pais”.

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e) “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”.

5 – (Enem – 2010) –

O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar à área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área.

No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Apóscruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.

Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado).

O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que

a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça.

b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo.

c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência.

d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado.

e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.

6 – (Enem – 2010) –

Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas.

LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas

a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto.

b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase.

c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.

d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor.

e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.

7 – (Enem – 2013) –

Gripado, penso entre espirros em como a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas. Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe que disseminou pela Europa, além do vírus propriamente dito, dois vocábulos virais: o italiano

influenza

e o francês

grippe

. O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava “influência dos astros sobre os homens”. O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper, isto é, “agarrar”. Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.

RODRIGUES. S. Sobre palavras. Veja, São Paulo, 30 nov. 2011.

Para se entender o trecho como uma unidade de sentido, é preciso que o leitor reconheça a ligação entre seus elementos. Nesse texto, a coesão é construída predominantemente pela retomada de um termo por outro e pelo uso da elipse. O fragmento do texto em que há coesão por elipse do sujeito é:

a) “[…] a palavra gripe nos chegou após uma série de contágios entre línguas.”

b) “Partiu da Itália em 1743 a epidemia de gripe […]”.

c) “O primeiro era um termo derivado do latim medieval influentia, que significava ‘influência dos astros sobre os homens’.”

d) “O segundo era apenas a forma nominal do verbo gripper […]”.

e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

Agora confira as respostas dos Exercícios de Coesão e Coerência com o nosso gabarito abaixo.

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Gabarito dos Exercícios de Coesão e Coerência

Exercício resolvido da questão 1 –

e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

Exercício resolvido da questão 2 –

a) a expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias.

Exercício resolvido da questão 3 –

c) as expressões: “consequências calamitosas”, na linha 2, e “efeitos incalculáveis”, na linha 6, reforçam a ideia que perpassa o texto sobre o perigo do efeito estufa.

Exercício resolvido da questão 4 –

a) “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”.

Exercício resolvido da questão 5 –

d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado.

Exercício resolvido da questão 6 –

e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso.

Exercício resolvido da questão 7 –

e) “Supõe-se que fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”

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Redação Beduka
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5 Comentários

  • Tenho dúvida sobre a questão número 1. A partícula SE está sendo considerada como índice de indeterminação do sujeito? Mas o verbo supor não é transitivo direto?
    Alguém pode me ajudar com esta questão, por favor.

    • O gabarito está correto, é a letra (E). Nele a coesão textual se dá na elipse do sujeito. “Fizesse” tem sujeito oculto e faz referência à “grippe”, que significa agarrar. Com o sujeito explícito, temos: “Supõe-se que o vocábulo grippe fizesse referência ao modo violento como o vírus se apossa do organismo infectado.”