Metrificação é o processo de medir a extensão das linhas de um verso, o ritmo de um poema. Essa separação silábica possui certas particularidades, portanto, difere da contagem que aprendemos nas escolas. Nesse texto vamos explicar como isso funciona! Depois, você pode testar seus conhecimentos com os 8 melhores exercícios de metrificação poética com gabarito!
Quer seguir diretamente para alguma parte? Clique em um dos tópicos abaixo:
- O que é Metrificação?
- Como deve ser feita a contagem das sílabas poéticas?
- Quais são os recursos de linguagem poéticas utilizados na metrificação?
- Quais são os tipos de métricas?
- Os 8 melhores exercícios de metrificação poética com gabarito!
- Gabarito das questões de metrificação poética.
Quando você terminar os exercícios de metrificação poética com gabarito, coloque em prática todo seu conhecimento com O Melhor Simulado Enem do Brasil!
O que é metrificação?
Pense nos versos, as famosas linhas do poema, como uma estrutura que você precisará medir com auxílio de uma régua. Só que ao invés dos centímetros, teremos as sílabas poéticas.
Quando se fala em metrificação, estamos nos referindo diretamente às unidades rítmicas que dão som ao poema. Ao identificar essas unidades deveremos contá-las, é o que chamamos de escansão.
A escansão difere da contagem silábica tradicional que aprendemos na escola, aquela relacionada à escrita. Isso acaba sendo utilizado para confundir os vestibulandos na hora de responder os exercícios de metrificação com gabarito.
Ela está diretamente ligada ao som que ouvimos, o qual é produzido pela leitura dessas famosas sílabas que compõem os versos de uma estrofe.
Assim, o poeta irá dispor desse método para alcançar o som almejado. Mas não é só isso, há algumas informações essenciais na hora de fazer a metrificação e a escansão. Isso será crucial na hora de responder os exercícios de metrificação com gabarito.
Como deve ser feita a contagem das sílabas poéticas?
Bom, você já sabe que não verificamos sílabas poéticas com pensamento exclusivamente na escrita. Agora, é hora de verificar cinco informações fundamentais para se utilizar na hora de resolver os exercícios de metrificação poética com gabarito.
- Só se conta até a última sílaba tônica.
- As sílabas que restarem não possuem valor na escansão, só servem para contagem silábica tradicional. Portanto, ignore-as.
- Vogal não forma sílaba poética sozinha.
- A contagem é feita por verso e não por estrofes. Então, a cada verso iniciado também se iniciará uma nova contagem.
- As pontuações são indiferentes, não as leve em consideração.
Quais são os recursos e figuras poéticas utilizados na metrificação?
Para elaborar a metrificação dos versos, os poetas dispõem de alguns recursos e figuras poéticas. Esses recursos são bastante cobrados nos exercícios de metrificação poética com gabarito. Veja quais são e suas respectivas definições.
- Sinalefa: quando a última vogal da primeira palavra passa a ficar em segundo plano em relação à vogal que inicia a palavra seguinte. Juntas elas formam um ditongo. Nesse caso, a vogal da primeira palavra se torna uma semivogal, portanto, a contração da vogal é parcial. Veja o exemplo a seguir:
“Re / co / lho-as / à / noi / te / por / to / do o / la (do)”
Observe que no verso acima, as sílabas em negrito pertencem a palavras diferentes, mas por meio da sinalefa as vogais se atraem e unem-se formando um ditongo. Há uma combinação de som vocálico.
Na hora de responder os exercícios de metrificação poética com gabarito, não vá esquecer que isso caracteriza uma única sílaba poética.
- Elisão: é quando uma vogal é totalmente absorvida pela vogal seguinte de uma palavra diferente. Sua pronúncia, literalmente, some. Veja no exemplo a seguir:
“…pingo d’água em Santa Bárbara d’Oeste”
Essa será uma das mais fáceis de identificar na hora de responder os exercícios de metrificação poética com gabarito, não é? É notório que a vogal seguinte engole a anterior.
- Sinérese: fusão de duas vogais de uma mesma palavra. O hiato passa a ter som de ditongo, formando uma única sílaba métrica. No século XVI muitos poemas utilizavam esse recurso. Observe o exemplo a seguir:
Primeiro você verá na frase “A suavidade é um modo interessante de abordagem” que em “su-a-vi-da-de” temos um hiato referente às vogais em negrito, portanto essas vogais são pronunciadas separadamente.
No poema a seguir a mesma palavra passará a ser pronunciada com a junção dessas duas vogais. Perceba que o som produzido ganha uma melhor fluidez e rapidez, o hiato se torna ditongo (as vogais passaram a ser pronunciadas na mesma sílaba).
(…)
Não era o vulgar brilho da beleza,
Nem o ardor banal da mocidade…
Era outra luz, era outra suavidade,
Que até nem sei se as há na natureza…
(…)
Trecho de À Virgem Santíssima Cheia de Graça, Mãe de Misericórdia, de Antero de Quental.
Agora, observe a contagem das sílabas poéticas, temos dez sílabas em cada verso:
não/ e/ra o/ vul/gar/ bri/lho/ da/ be/le//
nem/ o /ar/ dor/ ba/ nal/ da/ mo/ ci/ da//
e/ra ou/ tra/ luz/ e/ra ou/ tra/ sua/ vi/ da//
que a/ té/ nem/ sei/ se as há/ na/ na/ tu/ re/ za//
Não esqueça que você só vai conseguir compreender e responder corretamente os exercícios de metrificação poética com gabarito, se fizer a leitura em voz alta e prestar atenção a pronúncia.
- Diérese: duas vogais que se encontram em uma mesma palavra, mas que caracterizam duas sílabas diferentes. Veja o exemplo:
trai-ção (ditongo)
tra-i-ção (hiato)
A diérese é o oposto da sinérese. Em vez de um hiato se transformar em ditongo, é o ditongo que se transformará em hiato. As sílabas que formariam apenas uma, acabam por se desmembrar formando duas sílabas métricas.
Quando for responder os exercícios de metrificação poética com gabarito, lembre-se de todo esse estudo. Resumindo: a métrica está diretamente ligada ao som.
- Crase: contração de vogais iguais e seguidas, sendo uma no final da palavra e a outra no início da seguinte. Formam uma única sílaba métrica. Exemplo:
“Cho/ra/rei / to/ da a/-noi/te, en/quan/(to)…” Cecília Meireles
- Ectlipse: é a figura que faz a vogal final de uma palavra perder a nasalidade quando encontra uma vogal que inicia a palavra seguinte. Geralmente a consoante M está entre elas. Exemplo:
“Com o mal…” Pronúncia: [cuo mal].
Quais são os tipos de métricas?
Como visto no primeiro tópico, as métricas de um poema são feitas a partir da contagem das sílabas poéticas, que são as sílabas que constituem o verso de um poema.
Agora que você já entendeu isso, veja a seguir os tipos de métricas:
- Monossílabo – verso que possui uma sílaba poética
- Dissílabo – verso que possui duas sílabas poéticas
- Trissílabo – verso que possui três sílabas poéticas
- Tetrassílabo – verso que possui quatro sílabas poéticas
- Pentassílabo – verso que possui cinco sílabas poéticas
- Hexassílabo – verso que possui seis sílabas poéticas
- Heptassílabo – verso que possui sete sílabas poéticas
- Octossílabo – verso que possui oito sílabas poéticas
- Eneassílabo – verso que possui nove sílabas poéticas
- Decassílabo – verso que possui dez sílabas poéticas
- Hendecassílabo – verso que possui onze sílabas poéticas
- Dodecassílabo – verso que possui doze sílabas poéticas
Exemplos de versos com a devida resolução da divisão silábica
Para que você possa entender melhor e resolver super rápido os exercícios de metrificação com gabarito, selecionamos um Cordel Heptassílabo. Veja:
“Naquela noite as estrelas
com uma luz purpurina
parecia iluminar
a mais escura campina
transformando aquilo ali
numa miragem divina.”
Para facilitar a contagem, fizemos a divisão silábica por meio de barras. Observe a seguir:
Na/ que/ la/ noi/ teas/ es/ trelas =7
com u/ ma/ luz/ pur/ pu/ rina = 7
pa/ re/ ci/ ai/ lu/ mi/ nar = 7
a/ mais/ es/ cu/ ra/ cam/ pina = 7
trans/ for/ man/ doa/ qui/ loa/ li = 7
nu/ ma/ mi/ ra/ gem/ di/ vina = 7
Agora, analisaremos um eneassílabo, com as sílabas poéticas também demarcadas com barras. É importante que você preste bastante atenção, pois vai ajudar na hora da resolução dos exercícios de metrificação com gabarito.
Às/ ve/zes/, ne/ssas/ noi/tes/ fri/as/ e e/ne/voa/das (12 sílabas poéticas)
On/de o/ si/lên/cio/ nas/ce/ dos/ ruí/dos/ mo/nó/to/nos/ e/ man/sos (16 sílabas poéticas)
E/ssa es/tra/nha/ vi/são/ de/ mu/lher/ cal/ma (10 sílabas poéticas)
Sur/gin/do/ do/ va/zio/ dos/ meus/ o/lhos/ pa/ra/dos (12 sílabas poéticas)
Vem/ es/piar/ mi/nha i/mo/bi/li/da/de. (9 sílabas poéticas)
A esposa, Vinicius de Moraes.
Para finalizar, e partir para os exercícios de metrificação poética com gabarito, veja o poema a seguir, ele é formado por versos tetrassílabos.
Agora, observe versos
Ó / mi/ nha a / ma/ da
Que o / lhos / os/ teus
São/ cais/ no/ tur/ nos
Chei / os/ de a/ deus
São/ do/ cas/ man/sas
Tri/ lhan/ do /lu/ zes
Que/ bri/ lham/ lon/ ge
Lon/ ge /nos/ breus…
“Olhos da Amada”, Vinicius de Moraes.
É importante, mais uma vez, destacar que nem sempre as sílabas poéticas irão coincidir com a divisão silábica gramatical.
Podemos resumir tudo que estudamos até aqui, em duas condições essenciais que você precisa saber para facilitar e não errar nos exercícios de metrificação poética com gabarito..
- Só se conta até a última sílaba tônica
- Vogal não forma sílaba poética sozinha.
Os 8 exercícios de metrificação com gabarito!
Esperamos que, com esse resumo, tudo tenha ficado mais claro para você.
Obrigado por ter lido até aqui!
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Questão 1 – (Instituto Excelência)
“Verso” é o nome que se dá a cada uma das linhas que constituem um poema. Ele apresenta quatro elementos principais: metro, ritmo, melodia e rima:
I – Metro: é o nome que se dá à extensão da linha poética. Pela contagem de sílabas de um verso, podemos estabelecer seu padrão métrico e suas unidades rítmicas.
II – Ritmo: é a sequência de notas (no caso da poesia, de sons) que, apresentando organização rítmica com sentido musical, se relacionam reciprocamente, de modo a formar um todo harmônico, uma linha melódica.
III – Melodia: é a sucessão de tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares. No verso, a melodia é formada pela sucessão de unidades rítmicas resultantes da alternância entre sílabas acentuadas (fortes) e não-acentuadas (fracas); ou entre sílabas construídas por vogais longas e breves.
IV – Rima: é a igualdade ou semelhança de sons na terminação das palavras: asa, casa; asa, cada. Na rima asa, casa há paridade completa de sons a partir da vogal tônica; na rima asa, cada a paridade é só das vogais. As rimas do primeiro tipo se chamam consoantes; as do segundo, toantes.
Está CORRETO o que se afirma em:
a) Todas as afirmativas.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I e IV.
d) Nenhuma das alternativas.
Questão 2 – (MS Concursos) Quanto à versificação, assinale (V) verdadeiro ou (F) falso e marque a alternativa correta.
( ) Ritmo é a cadência de sons produzida pela sucessão de sons fortes (sílabas tônicas) e sons fracos (sílabas átonas).
( ) Estrofe é cada conjunto de versos.
( ) Rimas ricas: ocorrem geralmente com palavras de mesma classe gramatical.
( ) Rimas graves, ou femininas: rimam-se as palavras oxítonas, ou monossílabos tônicos.
( ) Rimas esdrúxulas: rimam-se as palavras proparoxítonas.
a) V – V – F – F – V.
b) V – V – V – V – F.
c) V – V – V – F – V.
d) V – V – F – V – V.
Questão 3 – (ESA) Em poesia, para determinar a medida de um verso, divide-se o verso em sílabas poéticas. Esse procedimento tem o nome de
a) redondilha.
b) dístico.
c) escansão.
d) métrica.
e) quintilha.
Questão 4 – (MS CONCURSOS) Quanto à versificação, atribua (V) para verdadeiro ou (F) para falso aos itens e assinale a alternativa correta:
( ) Em poemas, as palavras podem ser utilizadas em sentido figurado, também chamado sentido conotativo.
( ) Metro é a extensão da linha poética, o número sílabas do verso. ( ) Versificação é a arte de fazer versos.
( ) Verso é o nome da linha do poema. Assim, cada linha constitui um verso. ( ) Ritmo é a música do verso. Para que um verso tenha ritmo, usam-se sílabas fracas, com intervalos regulares. A sequência rigorosa dessas sílabas é que dá ao verso música, harmonia e beleza.
( ) Rima é a identidade ou semelhança de sons, a partir da vogal tônica, entre duas ou mais palavras.
a) F – V – V – V – F – F.
b) V – F – V – F – V – V.
c) V – V – V – V – F – F.
d) V – V – V – V – V – V.
Questão 5 – (MS CONCURSOS) Em se tratando de versificação, assinale a alternativa correta, quanto aos itens:
I- O poema é um gênero textual estruturado em versos, cada linha corresponde a um verso. Ao conjunto de versos, damos o nome de estrofes.
II- Há poemas de apenas uma estrofe, em que os versos aparecem agrupados, sem espaço entre eles.
III- O poema pode, ou não, ter rimas. A rima ocorre quando, no fim, ou no meio dos versos de um poema, há palavras que terminem com sons iguais, ou semelhantes. As rimas podem ocorrer em versos diferentes, ou dentro de um mesmo verso.
IV- As palavras, ou expressões utilizadas nos poemas, podem ter vários significados e também serem empregadas em linguagem figurada, sendo necessário, a interpretação daquilo que querem expressar.
V- O ritmo de um poema é criado pela alternância entre sílabas fortes e fracas nos versos, gerando uma impressão agradável e musical, a que chamamos cadência. Quando os versos apresentam um ritmo constante, que se repete, dizemos que o poema apresenta uma cadência irregular. Quando os períodos rítmicos não apresentam igualdade silábica, a versificação é livre ou regular.
a) Apenas II, III, IV e V estão corretos.
b) Apenas I, II, III e V estão corretos.
c) Apenas I, II, III e IV estão corretos.
d) Todos estão corretos.
- Nossa! Você já fez metade dos exercícios de metrificação com gabarito. Vamos lá!
Questão 6 – (VUNESP – 2016)
A questão aborda um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).
MÃOS
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
o vosso gesto é como um balouçar de palma;
o vosso gesto chora, o vosso gesto geme, o vosso gesto canta!
Mãos de veludo, mãos de mártir e de santa,
rolas à volta da negra torre da minh’alma.
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes,
Caridosas Irmãs do hospício da minh’alma,
O vosso gesto é como um balouçar de palma,
Pálidas mãos, que sois como dois lírios doentes…
Mãos afiladas, mãos de insigne formosura,
Mãos de pérola, mãos cor de velho marfim,
Sois dois lenços, ao longe, acenando por mim,
Duas velas à flor duma baía escura.
Mimo de carne, mãos magrinhas e graciosas,
Dos meus sonhos de amor, quentes e brandos ninhos,
Divinas mãos que me heis coroado de espinhos,
Mas que depois me haveis coroado de rosas!
Afilhadas do luar, mãos de rainha,
Mãos que sois um perpétuo amanhecer,
Alegrai, como dois netinhos, o viver
Da minha alma, velha avó entrevadinha.
(Obras poéticas, 1968.)
Verifica-se certa liberdade métrica na construção do poema. Na primeira estrofe, tal liberdade comprova-se pela:
a) Construção do hendecassílabo fora dos rígidos modelos clássicos.
b) Variedade do verso decassílabo e do verso alexandrino.
c) Presença de um verso com número menor de sílabas que os alexandrinos.
d) Desobediência aos padrões de pontuação tradicionais do decassílabo.
e) Presença de dois versos com número maior de sílabas que os alexandrinos.
- Ufa! Agora só faltam mais dois exercícios de metrificação com gabarito.
Questão 7 – (VUNESP – 2014)
A alma das cousas somos nós…
Dentro do eterno giro universal
Das cousas, tudo vai e volta à alma da gente,
Mas, se nesse vaivém tudo parece igual
Nada mais, na verdade,
Nunca mais se repete exatamente…
Sim, as cousas são sempre as mesmas na corrente
Que no-las leva e traz, num círculo fatal;
O que varia é o espírito que as sente
Que é imperceptivelmente desigual,
Que sempre as vive diferentemente,
E, assim, a vida é sempre inédita, afinal…
Estado de alma em fuga pelas horas,
Tons esquivos e trêmulos, nuanças
Suscetíveis, sutis, que fogem no Íris
Da sensibilidade furta-cor..
E a nossa alma é a expressão fugitiva das cousas
E a vida somos nós, que sempre somos outros!…
Homem inquieto e vão que não repousas!
Para e escuta:
Se as cousas têm espírito, nós somos
Esse espírito efêmero das cousas,
Volúvel e diverso,
Variando, instante a instante, intimamente,
E eternamente,
Dentro da indiferença do Universo!…
(Luz mediterrânea, 1965.)
Embora pareça constituído de versos livres modernistas, o poema em questão ainda segue a versificação medida, combinando versos de diferentes extensões, com predomínio dos de doze e dez sílabas métricas. Assinale a alternativa que indica, na primeira estrofe, pela ordem em que surgem, os versos de dez sílabas métricas, denominados decassílabos.
a) 1 e 5.
b) 3 e 4.
c) 1, 2 e 3.
d) 2 e 3.
e) 1, 3 e 5.
Questão 8 – (VUNESP – 2010)
Crescia naturalmente
Fazendo estripulia,
Malino e muito arguto,
Gostava de zombaria.
A cabeça duma escrava
Quase arrebentei um dia.
E tudo isso porque
Um doce me havia negado,
De cinza no tacho cheio
Inda joguei um punhado,
Daí porque a alcunha
De “Menino Endiabrado”.
Prudêncio era um menino
Da casa, que agora falo.
Botava suas mãos no chão
Pra poder depois montá-lo:
Com um chicote na mão
Fazia dele um cavalo.
(Varneci Nascimento. Memórias póstumas de Brás Cubas em cordel.)
Considere as seguintes afirmações:
Os versos do poema possuem sete sílabas poéticas.
O poema é composto por três sextilhas.
As três estrofes obedecem ao esquema de rimas ABCBDB.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.
- Parabéns, você fez todos os exercícios de metrificação com gabarito. Confira agora o Gabarito:
Gabarito das questões de metrificação.
Exercício resolvido da questão 1 –
Alternativa correta: c) Apenas I e IV.
Exercício resolvido da questão 2 –
Alternativa correta: a) V – V – F – F – V.
Exercício resolvido da questão 3 –
Alternativa correta: c) escansão.
Exercício resolvido da questão 4 –
Alternativa correta: d) V – V – V – V – V – V.
Exercício resolvido da questão 5 –
Alternativa correta: c) Apenas I, II, III e IV estão corretos.
Exercício resolvido da questão 6 –
Alternativa correta: e) Presença de dois versos com número maior de sílabas que os alexandrinos.
Exercício resolvido da questão 7 –
Alternativa correta: a) 1 e 5.
Exercício resolvido da questão 8 –
Alternativa correta:d) I e II, apenas.
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