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Os 5 melhores exercícios sobre Hibridismos com Gabarito!

Os 5 melhores exercícios sobre HibridismosOs 5 melhores exercícios sobre Hibridismos
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Hibridismo é  a junção daquilo que é distinto. Mas e na língua portuguesa? Quando radicais de diferentes origens unem-se formando uma palavra, esse vocábulo que surge é uma palavra híbrida. Leia o resumo e teste seus conhecimentos com os 5 melhores exercícios sobre hibridismos! O gabarito está no final do texto.

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O que é Hibridismo?

Olá, tudo bem?

O que vem a sua mente quando escuta a palavra “híbrido”? 

Provavelmente, aquilo que é composto por partes distintas. Pois bem, quando se refere à língua portuguesa, também é basicamente isso.

Imagine que algumas palavras vindas de lugares longínquos, trilharam durante muitas décadas, até mesmo séculos, por caminhos desconhecidos entre elas. No fim, encontraram-se no mesmo destino.

Mas não somente isso. Resolveram, a partir de então, se unir permanentemente em uma nova jornada. Essa jornada, por sua vez, acabou sendo catalogada.

Isso é hibridismo! Radicais de origens diferentes unem-se formando uma nova palavra, esse vocábulo passa a fazer parte do léxico da língua portuguesa.

Esses eventos linguísticos ocorreram e continuam ocorrendo, trata-se dos processos de formação das palavras. Hibridismo é justamente um desses processos.

Como surgem os Hibridismos?

Nos bastidores do processo de formação de palavras, há um campo denominado diacronia (o estudo da língua através do tempo). Por que é importante ressaltar isso?

O hibridismo é um processo de formação de palavras que unem radicais de idiomas diferentes. Essa união não surgiu rápido ou do nada. Ela vem sendo desencadeada por meio de um longo processo de comunicação oral e escrita.

A maioria das palavras de língua portuguesa nasceram do Latim. Uma outra percentagem muito relevante de vocábulos portugueses surgiu do grego. E as palavras híbridas, geralmente, são frutos da união de radicais gregos e latinos.

Contudo, outros idiomas também podem fazer essa junção. O Tupi é um dos exemplos. A língua Tupi esteve constantemente presente no processo histórico e social do Brasil, consequentemente, nas transformações da língua portuguesa e na formação das palavras.

A palavra “goiabeira” é um hibridismo formado pela língua Tupi e pelo idioma Português. E olhe que interessante: goiaba, em tupi, significa sementes amontoadas. Faça essa associação com o conceito de hibridismo, só que acrescentado a palavra “distintas”.

Sementes distintas juntas, ou melhor, a junção de sementes distintas. 

Agora, você está quase preparado para a resolução dos exercícios sobre hibridismos. O mais importante você já sabe.

Com os exemplos do próximo tópico, ficará ainda mais fácil!

10 exemplos de Hibridismos

Alcaloide – Álcali (árabe) + óide (grego)

Alcoômetro – Álcool (árabe) + metro (grego)

Autoclave – Auto (grego) + clave (latim)

Bicicleta – Bi (latim) + ciclo (grego) + eta (-ette, francês)

Burocracia – Buro (francês) + cracia (grego)

Endovenoso – Endo (grego) + venoso (latim)

Hiperacidez – Hiper (grego) + acidez (português)

Monocultura – Mono (grego) + Cultura (latim)

Psicomotor – Psico (grego) + motor (latim)

Romanista – Romano (latim) + -ista (grego)

Sociologia – Socio (latim) + -logia (grego)

5 exercícios sobre Hibridismos!

Esperamos que, com esse resumo, tudo tenha ficado mais claro para você. 

Obrigado por ter lido até aqui!

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Questão 1- (FUVEST) Nas palavras: atenuado, televisão, percurso temos, respectivamente, os seguintes processos de formação das palavras:

a) parassíntese, hibridismo, prefixação

b) aglutinação, justaposição, sufixação

c) sufixação, aglutinação, justaposição

d) justaposição, prefixação, parassíntese

e) hibridismo, parassíntese, hibridismo

Questão 2- (CEV-URCA

“Tudo em ’Torto arado’ é presente no mundo rural do Brasil. Há pessoas em condições análogas à escravidão”

     Quando Bibiana e Belonísia nasceram, tinham outros nomes. O baiano Itamar Vieira Junior tinha 16 anos quando começou a escrever Torto arado (Todavia), que ganhou nesta quinta-feira o Prêmio Jabuti de melhor romance, e suas protagonistas tinham outras identidades. A essência da narrativa, no entanto, permaneceu inalterada: a história de duas irmãs, contada a partir de sua relação com o pai e com a terra onde viviam. O título, retirado do poema Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga, tampouco mudou. O que veio depois foi a vontade de levar a história para o sertão da Chapada Diamantina, longe da capital ou do Recôncavo Baiano, onde a maioria dos seus conterrâneos ambientam suas narrativas. “A gente fala do sertão, do semiárido, parece que se trata de uma coisa só, mas o sertão da Chapada tem uma regularidade de chuva, uma diversidade de paisagem, de mato, que salta aos olhos”, conta Vieira Junior, hoje com 41 anos, ao EL PAÍS, por telefone.

    Profundamente influenciado pelas leituras de Graciliano Ramos, Jorge Amado e Rachel de Queiroz, ele escreveu as primeiras 80 páginas da obra, mas o manuscrito se perdeu durante uma mudança da família. Vieira Junior só retomaria a história vinte anos depois, quando, formado geógrafo e funcionário público do INCRA, conheceu as realidades de indígenas, quilombolas, ribeirinhos e assentados no sertão baiano e maranhense. “Ao longo de 15 anos, aprendi muito sobre a vida no campo e vi um Brasil muito diverso do que vivemos cotidianamente nas cidades. Existe uma vida muito pulsante no campo, uma vida que está em risco, porque essas pessoas vivem em constante conflito na defesa de seus territórios. Tudo isso reacendeu a chama de escrever Torto arado”, conta o escritor, que lembra que o Brasil é um dos países com maiores índices de violência no campo. No ano passado, foram registrados 1.883 conflitos, incluindo 32 assassinatos, de acordo com o levantamento anual realizado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).

   Em 2017, quando escrevia a segunda – e definitiva – versão do romance, nove trabalhadores rurais com os quais Vieira Junior teve contato foram assassinados, seis deles em uma chacina. “Foi um ano brutal”, lembra. São as vidas e lutas dessa gente que estão contadas em sua obra, que acompanha a família das irmãs Bibiana e Belonísia no cotidiano de Água Negra, uma fazenda onde os trabalhadores aram a terra sem receber salário, tendo apenas o direito de construir casebres de barro que precisam ser reconstruídos a cada chuva, pois o fazendeiro não autoriza construções de alvenaria. Quando não estão plantando e colhendo nas terras do patrão, cultivam roças nos próprios quintais para comer e ganhar um pouco dinheiro vendendo abóbora, feijão e batata na feira. São quase todos negros, descendentes de escravizados libertos havia poucas décadas, como é o próprio autor. Descendente de negros escravizados vindos de Serra Leoa e da Nigéria e de indígenas Tupinambás, Vieira Junior construiu um sertão real, que tem vida e verde, graças, em parte, às histórias dos avós paternos, que viveram no campo, na região de Coqueiros do Paraguaçu, no Recôncavo Baiano.

   O torto arado que dá nome ao livro é um objeto que, usado pelos antepassados das protagonistas na lida com a terra, atravessa o tempo para representar essa herança escravocrata de tantas desigualdades. Narrado primeiramente por Bibiana, depois por Belonísia e, na terceira parte, por outra personagem, o romance já começa com o clímax de um acidente: crianças, as duas irmãs ? filhas de Zeca Chapéu Grande, um líder comunitário e espiritual encontram uma faca da avó Donana. A partir daí, a linguagem, central na narrativa desde a prosa melodiosa com que o autor escreve, torna-se ainda mais importante. O não dito é tão importante quanto o que está impresso no papel. Uma irmã torna-se a voz da outra, e, como estão descritos os gestos, mas não as palavras das personagens, o leitor não sabe quem foi mutilada até chegar a um terço do romance. 

(FONTE: El País. Texto de Joana Oliveira. Disponível em https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12- 02/tudo-em-torto-arado-ainda-e-presente-no-mundo-rural-brasileiro-ha-pessoas-em-condicoes-analogas-a-escravidao.html)

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Diamantina, semiárido e lida são palavras formadas, respectivamente, por:

a) sufixação, parassíntese e sufixação.

b) prefixação e sufixação, sufixação e parassíntese.

c) derivação regressiva, justaposição e aglutinação.

d) derivação imprópria, hibridismo e parassíntese.

e) sufixação, prefixação e derivação regressiva.

Questão 3-  (SETA) Assinale a única palavra que não constitui hibridismo:

a) bígamo

b) bicicleta

c) monóculo

d) prefácio

e) automóvel 

  • Nossa! Você já fez metade dos exercícios sobre hibridismos. Vamos lá!

Questão 4 – (FFCL – Santo André) As palavras couve-flor, planalto e aguardente são formadas por:

a) derivação

b) onomatopeia

c) hibridismo

d) composição

e) prefixação

Questão 5- (PM-MG)

Faça a correspondência da primeira com a segunda coluna e identifique a sequência cujo processo de formação de palavras foi devidamente observado:

(1) Banditismo      ( ) Onomatopeia 

(2) Desconhecer   ( ) Aglutinação

(3) Coaxar             ( ) Hibridismo 

(4) Televisão          ( ) Justaposição 

(5) Guarda-costas ( ) Sufixação 

(6) Hidrelétrico       ( ) Prefixação

a) 1, 2, 3, 4, 5, 6.

b) 3, 6, 4, 5, 1, 2.

c) 3, 6, 5, 2, 1, 4.

d) 1, 3, 5, 4, 2, 6.

  • Parabéns, você fez todos os exercícios sobre hibridismos. Confira agora o Gabarito:

Gabarito das questões sobre Hibridismos.

Exercício resolvido da questão 1 –

Alternativa correta: a) parassíntese, hibridismo, prefixação

Exercício resolvido da questão 2 –

Alternativa correta: e) sufixação, prefixação e derivação regressiva.

Exercício resolvido da questão 3 –

Alternativa correta: d) prefácio

Exercício resolvido da questão 4 –

Alternativa correta: e) prefixação

Exercício resolvido da questão 5 –

Alternativa correta: b) 3, 6, 4, 5, 1, 2.

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Redação Beduka
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