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Existencialismo: definição, tipos e principais filósofos

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O Existencialismo é um movimento filosófico iniciado no século XIX que chegou até os nossos dias. Ele ganhou mais projeção após a Segunda Guerra Mundial e se caracteriza por ter a existência humana como objeto de investigação. Com este texto você descobrirá todos os aspectos deste ramo da Filosofia.

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O que é Existencialismo?

No final do século XIX surgiu uma corrente de pensamento bastante complexa, que ficou conhecida como: Existencialismo. Seus principais autores eram do continente europeu, especialmente da França, país onde ganhou bastante projeção após a Segunda Guerra Mundial.

O Existencialismo é o movimento filosófico que afirma que a existência precede a essência. No caso, o indivíduo não nasce pronto, mas se define ao longo da sua vida.

A raiz da filosofia existencialista está nas obras do pensador dinamarquês Soren Kierkegaard. Para ele, as abstrações deveriam ser rejeitadas e o estudo deveria ser feito sobre a subjetividade, a vida humana, ou seja, a existência.

O ponto de partida da investigação existencialista seria a angústia do indivíduo diante da vida, que aparentemente não tem sentido em si mesma. Assim, ele se interroga sobre si mesmo, sua consciência, seu lugar no mundo, suas escolhas etc.

Deixa-se de lado as grandes definições universais para investigar as realidades concretas. Assim, não se pergunta mais sobre a natureza humana, mas como os humanos vivem.

Quais são as principais características do Existencialismo?

Alguns autores que foram considerados existencialistas rejeitaram o título, mas suas investigações tinham também a existência como objeto. Assim, em muitas coisas eles são semelhantes aos autodeclarados existencialistas e mantêm certas características deles.

A existência precede a essência

Isso significa que nós não nascemos prontos, com algo bem definido. O nosso ser é algo que vamos construindo ao longo da nossa vida. Ele só será concluído quando não for mais possível escolher, ou seja, quando a vida termina.

Os indivíduos constroem sua essência através de escolhas livres

Como dito acima, o ser de cada um é construído ao longo da vida. Isso se dá nas escolhas que temos de fazer diante das circunstâncias que nos impõem.

A liberdade de escolher é inerente ao indivíduo humano

O que há de fundamental no ser humano? Sua capacidade de fazer escolhas. Na verdade, segundo Sartre, estamos condenados a ser livres. A nossa vida é vivida apenas por nós mesmos e temos de escolher a todo momento o que fazer e o que não fazer.

A responsabilidade das escolhas recai apenas sobre quem as fez

Como vivemos com liberdade, a responsabilidade de nossas ações, feitas sem constrangimentos, é inteiramente nossa.

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Escolher algo é abdicar de outras coisas

Quando se faz a escolha por A, necessariamente se opta por não escolher B. Cada escolha é uma renúncia.

Escolher causa angústia.

A exigência da escolha causa certa angústia. Não sabemos muito bem o que escolher, principalmente quando as opções são várias. Qual profissão seguir, quando há tantas possibilidades?

Essa pergunta pode ser resolvida com a ajuda de um teste vocacional. Mas e as demais, que aparecem para nós todos os dias?

Quais são os tipos de Existencialismo?

O Existencialismo é dividido em dois tipos: o cristão e o ateu.

O termo existencialismo foi criado por Gabriel Marcel em 1940. Ele era um importante filósofo francês, que desde 1914 falava sobre o existencial. Em 1929, converteu-se ao Catolicismo, e sua filosofia foi tomada como um existencialismo cristão.

Esse tipo de existencialismo entende que a existência imediata não tem sentido, estando envolta num mistério e definida pelo acaso. O sentido é adquirido em Deus.

Porém, esse existencialismo foi criticado por Jean-Paul Sartre, o maior representante do movimento. Para ele, o existencialismo era um pensamento necessariamente ateu.

Para Sartre, a ideia de existência de Deus e do homem como criação divina faria perder o caráter existencialista da filosofia. Isso porque se Deus criou, definiu o homem na criação, lhe deu uma essência.

Principais filósofos existencialistas

O Existencialismo ganhou bastante projeção na década de 1950. Sartre foi tido como um dos pensadores mais importantes da época, viajando o mundo para fazer palestras. Ele esteve até no Brasil. Muitos estudiosos foram influenciados pela teoria existencialista ou produziram obras existencialistas. Os principais foram:

  • Soren Kierkegaard.
  • Gabriel Marcel;
  • Karl Jaspers;
  • Martin Buber;
  • Jean-Paul Sartre;
  • Simone de Beauvoir;
  • Albert Camus;
  • Emmanuel Mounier;
  • Miguel de Unamuno.

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Redação Beduka
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