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Análise artística: 5 obras do Renascimento que entraram para a história

obras de arte do renascimento

O Renascimento veio justamente para fazer o que o nome que o intitula propõe: renascer. Isso se deu por meio de novas ideias e objetivos. Foi assim que o teocentrismo, principal marca da Idade Média, deu lugar ao antropocentrismo.

Ou seja, o homem passou a ser a figura mais importante em todas as produções. Também surgiram noções de simetria, o que resultou em imagens harmônicas e tridimensionais (detalhes que mesmo planos dão ideia de relevo).

Aqui, por meio das mais famosas e importantes obras de arte do Renascimento, você vai entender tudo sobre esse período que influencia até hoje as produções artísticas. Leia até o final, porque temos um presente para você.

Este artigo vai te ajudar a desvendar as obras de arte do Renascimento. Tem bastante conteúdo pela frente, então, clique em um dos tópicos para ir diretamente ao que deseja:

  1. O que é foi renascimento?
  2. Mona Lisa, de Leonardo da Vinci
  3. Pietá, de Michelangelo
  4. A última ceia, de Leonardo da Vinci
  5. O homem vitruviano, de Leonardo da Vinci
  6. Davi, de Michelangelo
  7. O Beduka te ajuda mudar de vida! (Plano de Estudos 2023)

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O que foi o renascimento?

O Renascimento foi uma mudança ligada a várias áreas, as principais são: artística, filosófica, científica e cultural. Mas não só isso. Ele ainda transformou o pensamento político, econômico e muitos outros meios sociais. 

O período retornou às ideias greco-romanas e representou uma espécie de desligamento das crenças da Idade Média. Mas não é que assuntos religiosos (preocupação principal da Idade Média) deixaram de ser citados, isso apenas passou a ser feito de uma forma diferente: a renascença dando ao lado humano o papel de destaque.

Por isso, não deve-se falar em rompimento, mas sim em um processo natural que acabou resultando em outras prioridades. Assim, ao invés do teocentrismo, tinha-se o antropocentrismo.

A mudança de mentalidade também trouxe mais técnica à elaboração das obras; os cálculos matemáticos deram aos artistas uma noção de perspectiva, o que resultou em um aspecto tridimensional (de relevo) nas pinturas. Logo, elas se tornaram mais reais.

Todos esses fatores transformaram as obras de arte do Renascimento e as tornaram muito importantes para a humanidade e para a história da arte. No entanto, algumas ganharam destaque; descubra quais são nos próximos tópicos!

Ao terminar de ler este artigo, você pode acessar mais artigos exclusivos que temos sobre o assunto. Eles vão te ajudar ainda mais. Confira:

Quais as 5 principais obras de arte do renascimento?

O renascimento representou um período bem movimentado no que se refere às produções artísticas. Era uma época de renascer e ninguém faz isso sem muitas movimentações, sem sair do lugar e sem novas crenças.

Assim que a sociedade e principalmente os artistas da época se sentiam: inquietos. Isso resultou no emprego de novas técnicas; principalmente as relacionadas à noção de perspectiva e ao jogo de luz e sombras (o que viria a ser uma das principais marcas do Barroco, período que o sucedeu). 

Nos próximos tópicos, conheça as principais obras de arte do renascimento e entenda a ideia por trás delas.

1 – Mona Lisa, de Leonardo da Vinci

Você pode até não entender de arte, mas com certeza já ouviu falar sobre a Mona Lisa. Inclusive, ela já ganhou várias versões modernas e até virou a queridinha de quem faz memes.

Aposto que  Leonardo da Vinci, mesmo com uma criatividade invejável, nunca imaginou toda essa repercussão. A pintura, feita em tinta a óleo sobre madeira, pode ser vista atualmente no Museu do Louvre, em Paris. 

Mas muita gente acaba se decepcionando quando consegue vê-la pessoalmente. Isso porque a tela mede 77cm x 53 cm, ou seja, é bem pequena e ainda por cima é mantida a uma certa distância do público.

Quanto às características técnicas, Leonardo usou o contraste entre luz e sombras. A associação entre homem e natureza também está presente na obra, com o lado humano em destaque, à frente da criação. 

Além disso, há uma história misteriosa por trás da pintura. Dizem que a Mona Lisa foi encomendada, mas quando Leonardo terminou de pintá-la, em vez de simplesmente entregar o quadro e receber o pagamento ele desapareceu da cidade levando a pintura consigo.

2 – Pietá, de Michelangelo

As obras de arte do Renascimento não se resumem a pinturas. Muitos artistas se consagraram utilizando outros formatos como a escultura. Entre os nomes mais importantes desse tipo de criação está o de Michelangelo.

Uma das obras mais importantes do pintor, escultor e poeta, foi Pietá, escultura feita em mármore. Para conhecê-la pessoalmente é preciso dar uma passadinha no Vaticano, mais precisamente na Basílica de São Pedro.

Observando os traços de Maria com seu filho morto nos braços, não vemos a divindade, mas sentimos a dor de uma mãe que teve um filho morto. 

Uma característica típica do período renascentista: dar destaque ao lado humano ainda que em produções com temáticas religiosas.

3 – A última ceia, de Leonardo da Vinci

Entre as principais obras de arte do Renascimento, temos a “A Última Ceia”. Para olhos desatentos, pode parecer apenas uma representação comum de uma passagem bíblica. 

Mas, pelo contrário, ela também é um símbolo das diferenças entre o período renascentista e o da Idade Média.

Como perceber isso? Observando os rostos e reações dos 12 discípulos. Assim, somos mergulhados na complexidade do lado humano, ficamos tentando entender suas reações e somos puxados de forma simbólica para o meio do caos presente na tela.

Já Cristo permanece sereno, calmo, dando aos discípulos (o homem) o papel de destaque: o antropocentrismo no lugar do teocentrismo. 

Em relação às técnicas, Leonardo empregou com maestria os conhecimentos presentes nas obras de arte do Renascimento: simetria (harmonia de formas e tamanhos) e o jogo entre luz e sombras.

Tem mais! O pintor também inovou na hora de pintar; colocando pigmentos em um painel já seco para ter maior liberdade no emprego do contraste entre tons mais claros e tons mais escuros. 

A tela, produzida entre 1494 e 1497 e que mede 4,60 x 8,80 metros, pode ser vista pessoalmente no refeitório do Convento de Santa Maria Delle Grazie, em Milão, na Itália. Caso você vá à Itália, não perca a oportunidade de conhecê-la. 

E como demos uma pincelada sobre a história inusitada de Mona Lisa, vamos falar sobre alguns dos mistérios que Da Vinci colocou na sua pintura da Última Ceia. 

Dentre críticas ao Papa Alexandre VI, uma das teorias mais intrigantes é a de que Da Vinci escondeu uma música na pintura. Sim, uma música.

Essa música poderia ser tocada ao construir uma partitura traçando linhas por onde passam as mãos dos personagens e colocando pontos em cima de cada pão. Dado que Da Vinci tinha conhecimentos musicais, não seria nada estranho ele saber como “desenhar” uma música. 

O livro já adaptado para o cinema: Código Da Vinci, trás uma das teorias mais polêmicas sobre essa obra na forma de uma história empolgante e misteriosa. Vamos deixar o trailer logo abaixo para você.

Mas diz aí, você acha que essas teorias são pertinentes ou é apenas conspiração? Deixe nos comentários.

4 – O homem vitruviano, de Leonardo da Vinci

Você já sabe que as obras de arte do Renascimento foram produzidas com emprego das preocupações simétricas. O homem vitruviano talvez seja o exemplo mais visível dessa característica.

Inclusive, Leonardo utilizou as proporções sugeridas pelo arquiteto Marcus Vitruvius Pollio, o Vitrúvio. Por isso, o nome da obra.

Perceba que a imagem de um homem está impecavelmente centralizada e suas extremidades tocam de forma precisa os cantos de um círculo e de um quadrado. 

Mas isso não só enfatiza ainda mais a ideia de simetria como também também simboliza a importância dada ao homem durante esse período, ou seja, é através dele e por ele que o mundo se move.

Ambas as formas geométricas (quadrangular e circular) utilizadas são empregadas para gerar aspectos simétricos e harmônicos. O homem vitruviano foi desenhado por Leonardo da Vinci em seu diário. 

5 – Davi, de Michelangelo

Lembra que já conversamos sobre o fato de que o renascimento não pode ser considerado um rompimento drástico com a Idade Média? Davi, de Michelangelo, é um bom exemplo disso.

A escultura, que mede aproximadamente 5 metros e pesa 5 toneladas, é uma representação bíblica. 

No entanto, vemos nitidamente nela o processo de mudança do teocentrismo para o antropocentrismo através da representação de um Davi vitorioso, após ter derrotado o gigante Golias.

O rosto e olhar imponente de Davi nos fazem pensar mais nele como personagem principal do que como parte de um enredo bíblico, ainda que essa ideia permaneça presente.

Também é possível notar a precisão com a qual o corpo humano foi esculpido: as veias, os músculos e os detalhes da face.

Quem quiser ver a escultura pessoalmente, é só dar um pulinho lá na Itália, na Galeria da Academia.

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Categorias: Artes
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