Fermentação é o processo de respiração celular anaeróbica, ou seja, que ocorre sem a presença de oxigênio. Diferentemente da respiração celular aeróbica, na fermentação ocorre somente a etapa de glicólise. A fermentação pode ser alcoólica ou lática.
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Nesse artigo vamos falar sobre:
- Respiração Anaeróbica;
- O que é Fermentação;
- Tipos de Fermentação.
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O que é Respiração Celular?
Antes de falarmos sobre o que é fermentação, precisamos entender que ela se trata de um processo de respiração celular. Esse processo bioquímico é o responsável por obter energia para suprir as funções vitais do organismo, através da quebra de ligações.
Quando essas ligações são quebradas, obtemos moléculas chamadas ATP (adenosina trifosfato), que constituem a principal forma de energia química.
A respiração celular pode ser realizada de duas formas:
- Respiração Aeróbica: o processo acontece na presença de gás oxigênio;
- Respiração Anaeróbica: o processo ocorre sem a presença de oxigênio.
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Respiração Anaeróbica
A respiração anaeróbica, como dissemos, é a respiração celular que ocorre sem a presença de oxigênio. Alguns organismos, como algumas bactérias, por exemplo, não toleram a presença de oxigênio. Para eles, este elemento é tóxico.
Outros organismos que estão presentes em ambientes marinhos muito profundos e que não têm acesso ao oxigênio em quantidade suficiente também utilizam da respiração anaeróbica para obtenção de energia.
Nesses casos, os organismos utilizam outros elementos para realizar a respiração celular. Alguns compostos que podem ser utilizados na respiração anaeróbica são:
- Nitrogênio;
- Enxofre;
- Ferro;
- Manganês;
- etc.
Resumindo, a respiração anaeróbica quebra a glicose para obtenção de energia sem utilizar o gás oxigênio. O principal exemplo de respiração anaeróbica é a fermentação.
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O que é Fermentação?
A fermentação é o processo químico onde fungos e bactérias transformam matéria orgânica para obter energia. Através desse processo, a energia é obtida para que esses organismos desempenhem suas funções biológicas.
A fermentação é uma forma de respiração celular anaeróbica, onde há ausência de oxigênio. O seu ciclo consiste somente na primeira etapa da respiração celular, a glicólise.
Glicólise
A glicólise é a primeira etapa da respiração celular aeróbica, que é feita na ausência de oxigênio. Na fermentação, esta é a única etapa do processo. Nela, a glicose é quebrada em partes menores, liberando energia em cada uma dessas quebras.
Nesta etapa, a molécula de glicose é quebrada em outras duas moléculas de ácido pirúvico (piruvato). Nessa quebra, novas moléculas de ATP são produzidas e há liberação de elétrons e íons H+.
Nesse momento, moléculas de NAD (dinucleotídeo de nicotinamida-adenina), que são moléculas transportadoras de energia presentes, se ligam ao H+ liberado e originam o NADH, que também transporta energia.
Aprenda também o que é Bioquímica.
Tipos de Fermentação
Existem vários tipos de fermentação, que são definidos de acordo com o produto final do processo. Existem fermentações que possuem o álcool como produto final, outras possuem o ácido lático. Esses casos serão explicados a seguir. Confira!
Fermentação Alcoólica
A fermentação alcoólica consiste na formação de álcool no final do processo. Após a glicólise, o piruvato perde moléculas de CO2 (chamadas de carboxilas), e recebe átomos de hidrogênio. Dessa forma, é formado o ácido etílico ou etanol.
Esse processo é utilizado para a produção de bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja, e só acontece por conta das leveduras que realizam o processo de fermentação.
Fermentação Lática
A fermentação lática consiste na produção de ácido lático no final do processo. Os lactobacilos são as bactérias responsáveis pela realização do processo de fermentação lática. Essas bactérias são bastante utilizadas para a fermentação do leite na fabricação de iogurte, leite fermentado e outros derivados.
O processo de fermentação lática também acontece nas células musculares quando há um esforço excessivo. Quando isso ocorre, as fibras trabalham de forma intensa e a quantidade de oxigênio se torna insuficiente, levando as células à respiração anaeróbica. O ácido lático se acumula, causando uma dor que é característica desses casos pós esforço físico.
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