A Conjuração Baiana foi uma revolta de caráter separatista e popular, que ocorreu na Bahia em 1798. Seus principais objetivos eram: o fim do pacto colonial com Portugal, a implantação da República, a liberdade comercial no mercado interno e externo e a liberdade e igualdade entre as pessoas (eram favoráveis à abolição da escravidão). Confira como ela aconteceu neste resumo da Conjuração Baiana.
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- Resumo da Conjuração Baiana
- Quais eram os objetivos da Conjuração Baiana?
- Quem foram os líderes da Conjuração Baiana?
- Resumo da revolta da Conjuração Baiana
- Como foi o fim da Conjuração Baiana?
- Entre na faculdade com o Beduka!
A Conjuração Baiana, também chamada Inconfidência Baiana, foi um movimento de caráter separatista ocorrido no ano de 1798, na então Capitania da Bahia.
Este movimento ficou conhecido também como a Revolta dos Alfaiates pois a grande maioria dos membros que participaram da revolta exerciam essa profissão.
Diferente da Inconfidência Mineira, ocorrida em 1789, o movimento baiano possuía caráter popular, sendo composto, em sua maioria, por escravos, negros livres, mulatos, brancos pobres e mestiços que exerciam as mais diferentes profissões, como alfaiates, sapateiros, pedreiros, entre outras ocupações.
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Resumo da Conjuração Baiana
Causas
Em 1763, a capital do Brasil foi transferida para o Rio de Janeiro. Com tal mudança, Salvador, antiga capital, sofreu com a diminuição dos recursos designados à cidade.
Além disso, o aumento da taxa de impostos e exigências pioraram radicalmente as condições de vida da população local.
Com isso, a população de Salvador começou a sofrer com a falta de certos mantimentos. Esta situação elevou os preços dos produtos e alimentos fundamentais para a sobrevivência que estavam disponíveis. A população estava cada vez mais inconformada.
Além disso, o povo também não estava satisfeito com o governo de Portugal e a ideia do Brasil se tornar independente ganhava cada dia mais força na população.
Eventos como a independência dos Estados Unidos, a independência do Haiti e a Revolução Francesa acabaram ocasionando na capitania baiana a disseminação dos ideais de liberdade e igualdade, causando euforia em uma pequena parcela de toda a população que residia em Salvador.
Quais eram os objetivos da Conjuração Baiana?
Os principais objetivos da Conjuração Baiana eram:
- O fim do pacto colonial com Portugal, ou seja, tornar o Brasil um país independente;
- Implantação de um regime republicano;
- Liberdade comercial no mercado interno e externo;
- Liberdade e igualdade entre as pessoas. Por isso, eram completamente a favor da abolição da escravidão e dos privilégios sociais;
- Aumento do salários para militares.
Quando concluir a leitura do resumo sobre a Conjuração Baiana, confira nosso Resumo da Inconfidência Mineira e se prepare para as questões de história que irão cair no ENEM e outros vestibulares.
Quem foram os líderes da Conjuração Baiana?
Os principais líderes da Conjuração Baiana foram:
- Os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos Lira;
- O médico Cipriano Barata, conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções;
- Os soldados Lucas Dantas de Amorim Torres, Luiz Gonzaga das Virgens;
- O farmacêutico João Ladislau de Figueiredo;
- O professor Francisco Barreto.
Depois de ler o resumo sobre a Conjuração Baiana, teste os seus conhecimentos com os exercícios sobre conjuração baiana com GABARITO!
Resumo da revolta da Conjuração Baiana
As ruas de Salvador foram tomadas pelos inconfidentes que distribuíram folhetos informativos a fim de obter mais apoio popular e incitar a revolução.
Os panfletos traziam pequenos textos e palavras de ordem, com base no que as autoridades portuguesas chamavam de “abomináveis princípios franceses”.
Confira um dos trechos de alguns desses panfletos:
“Animai-vos Povo baiense que está para chegar o tempo feliz da nossa Liberdade: o tempo em que todos seremos irmãos: o tempo em que todos seremos iguais.“
Como foi o fim da Conjuração Baiana?
O governador da Bahia D. Fernando José de Portugal e Castro, recebeu a denúncia, feita por Carlos Baltasar da Silveira, de que os conspiradores estariam reunidos em Campo de Dique, no dia 25 de agosto.
O coronel Teotônio de Souza foi encarregado pela Coroa portuguesa de flagrá-los. Muitas pessoas conseguiram fugir, mas 49 pessoas foram presas, entre elas três mulheres, nove escravos, porém a grande maioria era composta de alfaiates, barbeiros, soldados e pequenos comerciantes.
Os envolvidos na Conjuração Baiana que eram de classes sociais mais baixas tiveram condenações mais duras. Manuel Faustino, João de Deus Nascimento, Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas foram executados e esquartejados.
As partes de seus corpos foram espalhados pela cidade de Salvador, com o intuito de demonstrar autoridade e reprimir outros possíveis movimentos de conspiração.
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