História

Questões discursivas sobre a Independência do Brasil RESPONDIDAS

Questões_sobre_independencia_do_brasilQuestões discursivas sobre a independência do Brasil
Mentoria para o Enem

A independência de uma nação, por mais que envolta por controvérsias, sempre é um marco na sua história, e por causa disso, é um ótimo tema para questões em provas importantes. Sendo assim, leia o nosso resumo da matéria e responda as questões discursivas sobre a Independência do Brasil para estar preparado. 

O ENEM sempre guarda um espaço no seu caderno de Ciências Humanas e suas Tecnologias, um espaço para cobrar exercícios que abordam esse tema, mas existem outros vestibulares (de faculdades, por exemplo) que abordam questões discursivas sobre a Independência do Brasil em sua avaliação.

Por isso, neste artigo focaremos mais nesse tipo de questão. Se quiser exercícios de múltipla escolha sobre o assunto, irá encontrar aqui. Após ler os dois artigos, vá testar seus aprendizados com o Simulado Beduka.

Como aconteceu a Independência do Brasil?

Grito pela Independência do Brasil
Grito pela Independência do Brasil

É impossível fazer questões discursivas sobre a Independência do Brasil sem saber como ela se concebeu, portanto, vamos a um apanhado geral. 

É sabido que a Independência do Brasil se confirmou em 7 de setembro de 1822, mas a verdade é que esse dia foi apenas a conclusão de um processo que começou em 1808, quando a Família Real Portuguesa veio para o Brasil, fugida do conquistador francês Napoleão Bonaparte.

O período de estadia da Corte Portuguesa (1808 – 1821) ficou conhecido como Período Joanino, em homenagem ao Imperador D. João VI. Nesse tempo o Brasil ascendeu, tanto em modernidades, quanto em status, deixando de ser colônia de Portugal para se tornar Reino Unido. 

Entretanto, rapidamente a Coroa teve de voltar a Portugal devido à insatisfação do povo representada na Revolução Liberal do Porto. Dessa forma, D. João VI deixou seu filho, o príncipe D. Pedro I como regente do Brasil. 

Porém, isso ainda não agradou à Corte. D. Pedro I foi intimado a voltar a Portugal e desfazer as medidas tomadas no Brasil durante o Período Joanino. Contudo, o príncipe desobedeceu e declarou o “Dia do Fico”

E finalmente, chega-se ao clímax da história: o Grito da Independência (7 de setembro de 1822). Três meses depois, D. Pedro I seria coroado (12 de Dezembro de 1822)

A Independência do Brasil foi isso mesmo? 

Dom Pedro pela Independência do Brasil
Dom Pedro pela Independência do Brasil

De forma geral, sim. A Independência do Brasil foi bem resumida nos parágrafos acima, mas ainda há várias questões mais específicas que não foram explicadas. Então vamos esmiuçá-las para que você não responda errado as questões discursivas sobre a Independência do Brasil. 

Como os brasileiros receberam o 7 de setembro?

O “conhecido” Grito do Ipiranga não teve uma recepção tão épica quanto retratada, então preste atenção para não responder errado nas questões discursivas sobre Independência do Brasil.  

Por mais que seja narrado num contexto que tem o propósito de engrandecê-lo como grande episódio, a verdade por trás do Grito do Ipiranga é que ele foi praticamente ignorada pela população e pela imprensa da época. 

O episódio só veio a ganhar notoriedade ao ser noticiado e exaltado pelo jornal “O Espelho”, duas semanas depois do ocorrido. A verdade de fato, é que se não fosse apoiado pelas elites dos principais estados brasileiros da época, o “grito acorde de todos os brasileiros” não teria sido gritado por ninguém, além de um homem às margens de um rio montado em um burro. 

Qual foi o grande marco da Independência da Brasil?

Até aqui já entendemos que o Grito da Independência nunca chegou a ser o episódio mais importante dessa história. Ou seja, você deve continuar lendo para saber responder se isso lhe for perguntado nas questões discursivas sobre a Independência do Brasil.  

Sem o Grito do Ipiranga para assumir o papel de episódio chave na Independência foi necessário outro marco histórico. 

Todavia, para a cúpula de D. Pedro I, esse capítulo já havia ocorrido muito antes do próprio grito, quando a Assembleia Constituinte foi convocada em 3 de junho de 1822 e as tropas portuguesas no país foram consideradas inimigas pelo “Manifesto ao Povo Brasileiro” em 1 de agosto e pelo “Manifesto às Nações Amigas” em 6 de agosto do mesmo ano. 

O primeiro manifesto foi feito por Joaquim Gonçalves Ledo e dizia o seguinte: 

 “Acordemos, pois generosos habitantes deste vasto e poderoso Império, está dado o grande passo da vossa Independência (…). Já sois um povo soberano; já entrastes na grande sociedade das Nações Independentes, a que tínheis todo o direito.” (Manifesto de 1º de agosto de 1822, citado por RODRIGUES, 1975).

José Bonifácio fez o segundo manifesto, também defendendo a Independência e afirmando que o Brasil devia ter tanta liberdade quanto Portugal para defender seus próprios interesses. Terminava pedindo às nações amigas para “continuarem como Reino do Brasil as mesmas relações de mútuo interesse e amizade”.

O que oficializou a Independência do Brasil?

Até aqui vimos partes marcantes e nem tão marcantes da Independência, mas afinal, o que a tornou oficial? Descubra agora para responder corretamente às questões discursivas sobre a Independência do Brasil.

Os Manifestos de agosto e o Grito do Ipiranga proclamaram a separação entre os dois países e realizaram a Independência, faltava apenas oficializá-la. Com esse intuito, foi proposto por Ledo que a aclamação fosse feita em 12 de Dezembro. Seria feita uma grande festa com participação popular em que toda a cidade se enfeitou para receber a verdadeira Independência. 

Durante seis dias a ideia foi posta em prática e divulgada por todos os jornais da Corte. Era para ser o maior evento da história do Brasil desde a chegada dos portugueses, mas depois de três semanas e com os preparativos todos prontos, tudo foi cancelado e substituído por uma simples coroação. 

A primeira “conspiração” da História do Brasil

Essa é a parte que a história costuma confundir um pouco, então leia com atenção para fazer as questões discursivas sobre a Independência do Brasil. 

A atmosfera democrática da aclamação desagradou tanto a vertente mais conservadora liderada de Bonifácio, como ao próprio Dom Pedro. Iniciava-se uma suspeita de golpe maçônico para tomar o poder. 

O jornal “Correio do Rio de Janeiro” ofendeu o futuro Imperador ao chamá-lo de “puro democrata” num artigo publicado em 19 de outubro de 1822. Isso era um ataque contra o imperador já que ele devia prezar pela monarquia e dinastia e um democrata era o exato oposto disso. 

Bonifácio propôs repressão contra os liberais. Dito e feito. Em 2 de novembro os “culpados (…) Foram arrastados aos cárceres, deportados, fugitivos, grande parte dos homens que tinham promovido e feito triunfar a independência”, disse Tobias Monteiro. Entre os envolvidos estavam: José Clemente Pereira, Alves Branco Muniz Barreto, Gonçalves Ledo, General Nóbrega, Cônego Januário e Padre Lessa. E assim, a grande festa do povo foi substituída pela coroação. 

Como foi a coroação ?

A coroação foi feita em 1 de dezembro de 1822. Várias ideias de Ledo foram reaproveitadas para a decoração, a diferença mais marcante é que a população que antes faria uma grande festa, ficou apenas assistindo a recepção da coroa. 

Dom Pedro começou a distribuir títulos cargos e privilégios, estava criada a nobreza brasileira. O poder do Império começava a crescer e uma República parecia cada vez mais distante. O dia de comemoração da Corte foi proclamado como 7 de setembro com o objetivo de exaltar o imperador. As datas de aclamação e coroação foram deixadas de fora.

Questões discursivas sobre a Independência do Brasil

OK, esperamos que depois de tantas informações você tenha entendido a matéria e consiga responder as questões discursivas sobre Independência do Brasil. 

1. (UNICAMP 2009) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. 

(Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.) 

a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808? 

b) EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.

2. (PUC-RJ) “O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. […] O comércio […] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real […] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias. 

Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. “Outras visões do Rio de Janeiro Colonial – Antologia de Textos”. Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320. A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808. 

a) Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil. 

b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).

3. (PITÁGORAS) Leia os texto abaixo. 

Texto 1 

“A situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era crítica. Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma política expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com a Inglaterra, que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental. França e Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu. (…) Napoleão visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio continental, que proibia aos países do continente europeu comercializarem com a Inglaterra.” 

Texto 2 

“Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!’ 

(Frase atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807. “Nossa História”. Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003) 

ESTABELEÇA a relação entre o texto 1 e o texto 2.

4. (Uerj 2010) O enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do país, após 1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No ambiente acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos do círculo real exerceram extraordinário fascínio, produzindo um poderoso efeito “civilizador” em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa não deixou de adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a tormenta da Revolução Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período napoleônico, era o medo dos princípios difundidos pelo século das Luzes, especialmente as “perniciosas” ideias francesas, que ditava essas cautelas. 

LÚCIA M. P. DAS NEVES E HUMBERTO F. MACHADO Adaptado de O império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 

O texto aborda um duplo movimento provocado pela presença da Corte portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades culturais na colônia e, ao mesmo tempo, o controle conservador sobre essas atividades. 

a) Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio de Janeiro. 

b) Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as atividades culturais.

5. (Unesp) Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do império português. 

a) Por que a família real teve que abandonar Portugal? 

b) Cite duas conseqüências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.

Respostas das questões discursivas sobre a Independência do Brasil

OK, esperamos que depois de tantas informações você tenha entendido a matéria e consiga responder as questões discursivas sobre Independência do Brasil.

1. (UNICAMP 2009) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. 

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(Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.) 

a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808? 

b) EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.

2. (PUC-RJ) “O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. […] O comércio […] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real […] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias. 

Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. “Outras visões do Rio de Janeiro Colonial – Antologia de Textos”. Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320. A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808. 

a) Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil. 

b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821).

3. (PITÁGORAS) Leia os texto abaixo. 

Texto 1 

“A situação da Europa, na passagem do século XVIII para o XIX, era crítica. Napoleão Bonaparte havia chegado ao poder da França e adotava uma política expansionista no continente europeu. Sua política entrou em choque com a Inglaterra, que até então exercia um papel dominante na Europa Ocidental. França e Inglaterra disputavam o controle dos países do continente europeu. (…) Napoleão visando enfraquecer a Inglaterra, decretou o Bloqueio continental, que proibia aos países do continente europeu comercializarem com a Inglaterra.” 

Texto 2 

“Não corram tanto! Vão pensar que estamos fugindo!’ 

(Frase atribuída a D. Maria I, a Louca, quando a família real portuguesa se retirava de Lisboa para o Brasil, em 1807. “Nossa História”. Rio de Janeiro, a. 1, n. 2, dez. 2003) 

ESTABELEÇA a relação entre o texto 1 e o texto 2.

4. (Uerj 2010) O enriquecimento da vida cultural do Rio de Janeiro, e até mesmo do país, após 1808, decorreu, sobretudo, das necessidades da elite dominante. No ambiente acanhado da sociedade americana, a novidade dos procedimentos característicos do círculo real exerceram extraordinário fascínio, produzindo um poderoso efeito “civilizador” em relação à cidade. Em contrapartida, a Coroa não deixou de adotar também medidas de controle mais eficientes. Após a tormenta da Revolução Francesa e ainda vivendo o turbilhão do período napoleônico, era o medo dos princípios difundidos pelo século das Luzes, especialmente as “perniciosas” ideias francesas, que ditava essas cautelas. 

LÚCIA M. P. DAS NEVES E HUMBERTO F. MACHADO Adaptado de O império do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 

O texto aborda um duplo movimento provocado pela presença da Corte portuguesa no Brasil: o estímulo às atividades culturais na colônia e, ao mesmo tempo, o controle conservador sobre essas atividades. 

a) Indique duas ações da Coroa que enriqueceram a vida cultural da cidade do Rio de Janeiro. 

b) Explique, ainda, como o Estado português exercia controle sobre as atividades culturais.

5. (Unesp) Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do império português. 

a) Por que a família real teve que abandonar Portugal? 

b) Cite duas conseqüências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.

Respostas das questões discursivas sobre a Independência do Brasil

Exercício resolvido da questão 1

a) O estabelecimento da Corte Lusitana no Brasil, a partir de 1808, exigiu a criação de órgãos político-administrativos, como ministérios, a imprensa oficial, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda e outros. Esse processo representou a constituição de um aparelho de Estado central que assumiu relevante papel na independência concretizada em 1822.  

b) A chamada Revolução Pernambucana de 1817 levantou os setores liberais mais radicais, entre civis e militares, com o intuito de romper o domínio colonial português e estabelecer uma república federativa no país segundo o modelo norte-americano de Estado livre vigente desde 1776.

Exercício resolvido da questão 2

a) Ao decretar a abertura dos portos brasileiros às “nações amigas” em 1808 D. João VI estava beneficiando, sobretudo, a Inglaterra, então, em plena Revolução Industrial, e o principal país que mantinha relações amigáveis com Portugal. A partir dessa data, os produtos manufaturados ingleses começaram a entrar no Brasil, sendo que a ampliação do controle do mercado colonial seria conseguida, anos mais tarde, com a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação em fevereiro de 1810. Esse Tratado garantia à Inglaterra a taxação privilegiada de 15% de impostos sobre os seus produtos vendidos no Brasil, enquanto que as mercadorias portuguesas pagariam 16% e as dos demais países, 24%. 

b) Durante a permanência da corte joanina no Brasil (1808-1821) o Rio de Janeiro passou por uma série de transformações culturais dentre as quais podemos citar: 

– A criação do Jardim Botânico; 

– A escola de medicina do Rio de Janeiro; 

– O Teatro Real; 

– A Imprensa Real; 

– A Academia Real de Belas Artes, 

– A Biblioteca Real.

Exercício resolvido da questão 3

A decretação do Bloqueio Continental, a invasão francesa em Portugal e a fuga da família real portuguesa para o Brasil.

Exercício resolvido da questão 4

Órgãos do Estado português, agora sediados no Brasil, exerciam a função de fiscalizar e censurar todos os impressos, inclusive os importados, que aqui fossem publicados sob a justificativa de cuidar da moral, da religião e dos bons costumes. 

Duas das ações: 

• criação da Imprensa Régia 

• contratação da Missão Artística Francesa 

• fundação do futuro Jardim Botânico (Real Horto) 

• fundação da futura Biblioteca Nacional (Real Biblioteca) 

• publicação de jornais, periódicos e obras de caráter científico com o aval da Imprensa Régia.

Exercício resolvido da questão 5

a) A vinda da família real ocorreu a partir do contexto internacional com a invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Para não se submeter aos invasores franceses, a Corte foi transferida para o Brasil. 

b) A Coroa portuguesa efetivou uma série de transformações culturais que foram desde a instalação da Imprensa Régia, a fundação de cursos superiores de Medicina e de escolas de formação de oficiais militares, a criação do Jardim Botânico e da Biblioteca Real, e a vinda da missão artística francesa, a partir de 1816, dentre outras.

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