Filosofia

As 10 melhores Questões Sobre Metafísica com Gabarito

Questões Sobre MetafísicaQuestões Sobre Metafísica com Gabarito
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A metafísica é um dos temas mais importantes da Filosofia. É a partir dela que se conhece o que as coisas são em si mesmas. Muitos filósofos escreveram sobre este tema e ele é figurinha carimbada nas provas de vestibulares e do Enem. Neste texto, você encontrará as melhores questões sobre metafísica para se preparar para as provas

Se quiser ir diretamente para alguma parte do texto, clique em algum dos tópicos abaixo:

Quando você terminar de responder às questões sobre o que é Metafísica, que tal organizar seus estudos com o plano de estudos Beduka?

O que é metafísica?

Desde sempre as pessoas buscaram conhecer sobre as coisas. Aquilo que acontece ao nosso redor sempre nos chama atenção.

Isso se nota pelas perguntas das crianças sobre o motivo de chover, ou de onde elas vieram. Essa atitude de querer saber é o princípio do trabalho do filósofo, segundo Aristóteles.

O desejo de conhecer a realidade é a essência da Filosofia. Quando o filósofo se pergunta sobre o que está além das coisas físicas, ele pensa metafisicamente.

O nome “metafísica” vem da justaposição entre duas palavras gregas: meta, além, e physika, física. 

Ela surgiu quando um dos discípulos de Aristóteles, ao organizar sua obra, notou um conjunto de textos sem título, mas que estavam depois dos escritos sobre a física.

A metafísica é a parte da Filosofia que examina a natureza fundamental da realidade. Os autores metafísicos se interessam em conhecer a totalidade do ser, diferente dos pesquisadores das demais áreas, que estudam as partes do ser.

A metafísica está preocupada em conhecer o ser na sua intimidade, ou seja, naquilo que lhe é mais próprio. É como se nós buscássemos retirar todos os preconceitos que temos sobre uma pessoa, para conhecê-la integralmente.

As perguntas principais desta área da Filosofia são:

  1. O que existe?
  2. Como é o que existe?

Assim, o interesse principal é saber o que as coisas são realmente e como elas são. Esse é um ato de desvelamento, de retirada de véus das realidades que se escondem. Por isso, o filósofo Julián Marías disse que a metafísica era tornar patente o que é latente.

É esta área que vai investigar a origem dos seres, as causas que condicionam a existência das coisas, a alma, o movimento e até mesmo a existência de Deus.

Deste modo, Aristóteles entendia a metafísica como a primeira ciência, a própria sabedoria e a verdade. Isto porque os objetos da metafísica eram os mais importantes e seu estudo dava uma sólida certeza sobre as coisas.

Quais são as vertentes da metafísica?

A metafísica tem 3 vertentes principais. São elas:

  • Ontologia: é a ciência do ser enquanto ser. A palavra vem de onto (ser) e logos (estudo). É a ontologia que dá respostas sobre o que é o ser. Por exemplo, é a partir dela que se diz o que é o homem.
  • Teologia: é a ciência que estuda a existência de Deus. A metafísica é tida pelos filósofos cristãos como teologia natural, ou seja, o estudo sobre Deus baseado na razão e sem o auxílio da revelação que Deus teria feito de si mesmo nas escrituras.
  • Gnosiologia: é o ramo da filosofia que estuda como a inteligência conhece as coisas. É também conhecida como teoria do conhecimento.

Depois de responder as questões sobre metafísica, teste seus conhecimentos sobre filosofia clássica.

Como a metafísica foi estudada ao longo da história?

Apesar de o nome da área ser originado da obra de Aristóteles, ele não foi o primeiro nem o último filósofo a escrever sobre metafísica. Antes dele, Tales de Mileto se perguntou sobre a origem das coisas: qual o princípio de tudo?

Platão, que foi mestre de Aristóteles, também contribuiu para o progresso da disciplina. Ele interrogou-se em diversos livros sobre a imortalidade da alma humana, sobre o surgimento do mundo, sobre o amor, sobre o conhecimento, etc.

No entanto, é com Aristóteles que a Metafísica entra num patamar diferente com relação à sistematização. E é sua filosofia que vai perdurar até o século XVIII como a autoridade central acerca desse assunto.

Isso muda com as publicações de Immanuel Kant. Para ele, a razão humana é incapaz de responder a algumas perguntas, como sobre a existência de Deus. 

Além disso, ele entendia que nossa inteligência não poderia alcançar a realidade das coisas em si, conhecendo apenas os fenômenos.

Ou seja, é impossível chegar ao latente, ficando apenas no que é patente. Isso fez muitos considerarem que Kant teria matado a metafísica.

Após Kant, surgiram as críticas materialistas à Metafísica. O Materialismo Histórico de Karl Marx e o Positivismo de Auguste Comte são dois exemplos de produção intelectual ferrenhamente contrária aos princípios metafísicos.

Porém, no século XX, a metafísica será abordada na obra de filósofos como Julián Marías, Louis Lavelle, Jacques Maritain, Xavier Zubiri dentre outros.

Agora que você já revisou o assunto, responda as questões sobre metafísica que separamos e teste seus conhecimentos!

Questões sobre Metafísica

Questão 1- (CESMAC) Se damos razão a Aristóteles quando diz que “todo homem deseja, naturalmente, conhecer a essência das coisas”, temos que definir o ato de filosofar como sendo:

a) a natural preocupação do homem, por atingir, racionalmente, as últimas explicações de todas as realidades, sensíveis ou espirituais, que o cercam.

b) a preocupação intrínseca de todo homem por desvendar as grandes interrogações que os mitos e lendas do universo cultural suscitam no espírito de todos.

c) a natural preocupação do ser humano por acumular o máximo de informações que os diversos ramos do saber e as várias culturas lhe podem oferecer.

d) a natural preocupação de todo ser humano por desvendar os mistérios e interrogações relacionados com o seu destino futuro e com as realidades além da morte.

e) a natural preocupação do homem por encontrar o significado verdadeiro das realidades que os seus sentidos captam, usando sempre o método da observação empírica.

Questão 2- (Uel) Leia o texto a seguir.

Tudo isso ela [Diotima] me ensinava, quando sobre as questões de amor [eros] discorria, e uma vez ela me perguntou: – que pensas, ó Sócrates, ser o motivo desse amor e desse desejo? A natureza mortal procura, na medida do possível, ser sempre e ficar imortal. E ela só pode assim, através da geração, porque sempre deixa um outro ser novo em lugar do velho; pois é nisso que se diz que cada espécie animal vive e é a mesma. É em virtude da imortalidade que a todo ser esse zelo e esse amor acompanham.

(Adaptado de: PLATÃO. O Banquete. 4.ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987, p.38-39. Coleção Os Pensadores.) 

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o amor em Platão, assinale a alternativa correta. 

a) A aspiração humana de procriação, inspirada por Eros, restringe-se ao corpo e à busca da beleza física. 

b) O eros limita-se a provocar os instintos irrefletidos e vulgares, uma vez que atende à mera satisfação dos apetites sensuais. 

c) O eros físico representa a vontade de conservação da espécie, e o espiritual, a ânsia de eternização por obras que perdurarão na memória. 

d) O ser humano é idêntico e constante nas diversas fases da vida, por isso sua identidade iguala-se à dos deuses. 

e) Os seres humanos, como criação dos deuses, seguem a lei dos seres infinitos, o que lhes permite eternidade. 

Questão 3-  (Ufu) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência é não-ser-em-ato.

REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: Loyola, 1994, p. 349.

A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, assinale a alternativa correta. 

a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência). 

b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma). 

c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel. 

d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto.

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Questão 4-  (Uel) No livro Através do espelho e o que Alice encontrou por lá, a Rainha Vermelha diz uma frase enigmática: “Pois aqui, como vê, você tem de correr o mais que pode para continuar no mesmo lugar.”

(CARROL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou por lá. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p.186.) 

Já na Grécia antiga, Zenão de Eleia enunciara uma tese também enigmática, segundo a qual o movimento é ilusório, pois “numa corrida, o corredor mais rápido jamais consegue ultrapassar o mais lento, visto o perseguidor ter de primeiro atingir o ponto de onde partiu o perseguido, de tal forma que o mais lento deve manter sempre a dianteira.”

(ARISTÓTELES. Física. Z 9, 239 b 14. In: KIRK, G. S.; RAVEN, J. E.; SCHOFIELD, M. Os Pré-socráticos. 4.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994, p.284.) 

Com base no problema filosófico da ilusão do movimento em Zenão de Eleia, é correto afirmar que seu argumento

a) baseia-se na observação da natureza e de suas transformações, resultando, por essa razão, numa explicação naturalista pautada pelos sentidos. 

b) confunde a ordem das coisas materiais (sensível) e a ordem do ser (inteligível), pois avalia o sensível por condições que lhe são estranhas. 

c) ilustra a problematização da crença numa verdadeira existência do mundo sensível, à qual se chegaria pelos sentidos. 

d) mostra que o corredor mais rápido ultrapassará inevitavelmente o corredor mais lento, pois isso nos apontam as evidências dos sentidos. 

e) pressupõe a noção de continuidade entre os instantes, contida no pressuposto da aceleração do movimento entre os corredores. 

Questão 5 – (Colégio Pedro II

Texto 1 –

A questão é que nenhum deus persegue a sabedoria ou deseja tornar-se sábio, pois já o é; e ninguém mais que seja sábio persegue a sabedoria. Nem o ignorante persegue a sabedoria ou deseja ser sábio(…). O homem que não se sente deficiente não deseja aquilo de que não sente deficiência. (…)[A] necessidade de Amor tem que ser amiga da sabedoria e, como tal, deve situar-se entre o sábio e o ignorante. 

(PLATÃO, O Banquete. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, p.28)

Texto 2 –

É pela indagação que os homens começam agora e começaram originalmente a filosofar (…). Ora, quem indaga e está perplexo sente-se ignorante (…) de modo que, se foi para escapar à ignorância que os homens estudaram filosofia, é óbvio que procuraram a ciência pelo conhecimento e não por qualquer utilidade prática.

(ARISTÓTELES, Metafísica. In: MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999, pp. 50-51)

Tendo como base apenas os trechos citados, considere as seguintes afirmações:

I. Para ambos os autores, a filosofia demanda uma necessidade de conhecer.

II. De acordo com texto 1, sentir-se ignorante não é próprio do ignorante nem do sábio.

III. Para Platão a filosofia tem a mesma natureza divina que Eros.

IV. Aristóteles supõe que o ser humano possui a necessidade prática de conhecer.

São afirmações corretas apenas

a) I e II.

b) I e IV.

c) II e III.

d) I, III e I

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Questão 6- (Ueg) A expressão “Tudo o que é bom, belo e justo anda junto” foi escrita por um dos grandes filósofos da humanidade. Ela resume muito de sua perspectiva filosófica, sendo uma das bases da escola de pensamento conhecida como 

a) cartesianismo, estabelecida por Descartes, no qual se acredita que a essência precede a existência. 

b) estoicismo, que tem no imperador romano Marco Aurélio um de seus grandes nomes, que pregava a serenidade diante das tragédias. 

c) existencialismo, que tem em Sartre um de seus grandes nomes, para o qual a existência precede a essência. 

d) platonismo, estabelecida por Platão, no qual se entendia o mundo físico como uma imitação imperfeita do mundo ideal. 

Questão 7-  (Enem)

TEXTO I

Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quando mais condensada, transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma-se em pedras.

BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). 

TEXTO II 

Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos apresentam, em face desta concepção, as especulações contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se origina, ou de algum dos quatro elementos, como ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga Demócrito. Na verdade, dão a impressão de quererem ancorar o mundo numa teia de aranha”. 

GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São Paulo: Vozes, 1991 (adaptado). 

Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e de Basílio, filósofo medieval, têm em comum na sua fundamentação teorias que 

a) eram baseadas nas ciências da natureza. 

b) refutavam as teorias de filósofos da religião. 

c) tinham origem nos mitos das civilizações antigas. 

d) postulavam um princípio originário para o mundo. 

e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas. 

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Questão 8- (Ufu) A teologia natural, segundo Tomás de Aquino (1225-1274), é uma parte da filosofia, é a parte que ele elaborou mais profundamente em sua obra e na qual ele se manifesta como um gênio verdadeiramente original. Se se trata de física, de fisiologia ou dos meteoros, Tomás é simplesmente aluno de Aristóteles, mas se se trata de Deus, da origem das coisas e de seu retorno ao Criador, Tomás é ele mesmo. Ele sabe, pela fé, para que limite se dirige, contudo, só progride graças aos recursos da razão.

GILSON, Etienne. A Filosofia na Idade Média, São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 657. 

De acordo com o texto acima, é correto afirmar que 

a) a obra de Tomás de Aquino é uma mera repetição da obra de Aristóteles. 

b) Tomás parte da revelação divina (Bíblia) para entender a natureza das coisas. 

c) as verdades reveladas não podem de forma alguma ser compreendidas pela razão humana. 

d) é necessário procurar a concordância entre razão e fé, apesar da distinção entre ambas. 

Questão 9-  (Unesp

Texto 1 

Porque morrer é uma ou outra destas duas coisas: ou o morto não tem absolutamente nenhuma existência, nenhuma consciência do que quer que seja, ou, como se diz, a morte é precisamente uma mudança de existência e, para a alma, uma migração deste lugar para um outro. Se, de fato, não há sensação alguma, mas é como um sono, a morte seria um maravilhoso presente. […] Se, ao contrário, a morte é como uma passagem deste para outro lugar, e, se é verdade o que se diz que lá se encontram todos os mortos, qual o bem que poderia existir, ó juízes, maior do que este? Porque, se chegarmos ao Hades, libertando-nos destes que se vangloriam serem juízes, havemos de encontrar os verdadeiros juízes, os quais nos diria que fazem justiça acolá: Monos e Radamante, Éaco e Triptolemo, e tantos outros deuses e semideuses que foram justos na vida; seria então essa viagem uma viagem de se fazer pouco caso? Que preço não seríeis capazes de pagar, para conversar com Orfeu, Museu, Hesíodo e Homero?

(Platão. Apologia de Sócrates, 2000.) 

Texto 2 

Ninguém sabe quando será seu último passeio, mas agora é possível se despedir em grande estilo. Uma 300C Touring, a versão perua do sedã de luxo da Chrysler, foi transformada no primeiro carro funerário customizado da América Latina. A mudança levou sete meses, custou R$ 160 mil e deixou o carro com oito metros de comprimento e 2 340 kg, três metros e 540 kg além da original. 

O Funeral Car 300C tem luzes piscantes na já imponente dianteira e enormes rodas, de aro 22, com direito a pequenos caixões estilizados nos raios. Bandeiras nas pontas do capô, como nos carros de diplomatas, dão um toque refinado. Com o chassi mais longo, o banco traseiro foi mantido para familiares acompanharem o cortejo dentro do carro. No encosto dos dianteiros, telas exibem mensagens de conforto. O carro faz parte de um pacote de cerimonial fúnebre que inclui, além do cortejo no Funeral Car 300C, serviços como violinistas e revoada de pombas brancas no enterro.

(Funeral tunado. Folha de S.Paulo, 28.02.2010.)

Confrontando o conteúdo dos dois textos, pode-se afirmar que: 

a) embora os dois textos transmitam concepções divergentes acerca da morte, eles tratam de visões concernentes à mesma época, a saber, a sociedade atual. 

b) sob o ponto de vista filosófico, não há diferenças qualitativas entre uma e outra concepção sobre a morte.    

c) os comentários do texto grego sobre a morte são coerentes com uma filosofia de forte valorização do corpo em detrimento da alma, e do mundo sensível sobre o mundo inteligível. 

d) o texto de Platão evidencia uma cultura monoteísta, enquanto que o segundo é politeísta. 

e) enquanto no primeiro texto transparece a dignidade metafísica da morte, no segundo sugere-se a conversão do funeral em espetáculo da sociedade de consumo.

Questão 10 – (SEDUC-PA) As afirmativas a seguir tratam da tripartição da alma em Aristóteles. Analise-as.

I. É o princípio mais elementar da vida, ou seja, o princípio que governa e regula as atividades biológicas. 

II. Os animais possuem sensações, apetites e movimentos. 

III. É o pensamento e as operações a ele ligados, como a escolha racional.

Cada afirmativa anterior se relaciona, respectivamente, a qual parte?

a) Alma natural; alma cultural; e, alma metafísica.

b) Alma vegetativa; alma sensitiva; e, alma intelectiva.

c) Alma espiritual; alma psicológica; e, alma substancial.

d) Alma antropológica; alma teológica; e, alma corpórea.

  • Parabéns, você fez todas as questões sobre metafísica. Confira agora o Gabarito:

Gabarito das questões sobre metafísica.

Exercício resolvido da questão 1 –

Alternativa correta: letra a) a natural preocupação do homem, por atingir, racionalmente, as últimas explicações de todas as realidades, sensíveis ou espirituais, que o cercam.

Exercício resolvido da questão 2 –

alternativa correta: letra c) O eros físico representa a vontade de conservação da espécie, e o espiritual, a ânsia de eternização por obras que perdurarão na memória. 

Exercício resolvido da questão 3 –

Alternativa correta: letra b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma). 

Exercício resolvido da questão 4 –

Alternativa correta: letra c) ilustra a problematização da crença numa verdadeira existência do mundo sensível, à qual se chegaria pelos sentidos. 

Exercício resolvido da questão 5 –

Alternativa correta: letra a) I e II.

Exercício resolvido da questão 6 –

Alternativa correta: letra d) platonismo, estabelecida por Platão, no qual se entendia o mundo físico como uma imitação imperfeita do mundo ideal. 

Exercício resolvido da questão 7 –

Alternativa correta: letra d) postulavam um princípio originário para o mundo. 

Exercício resolvido da questão 8 –

Alternativa correta: letra d) é necessário procurar a concordância entre razão e fé, apesar da distinção entre ambas. 

Exercício resolvido da questão 9 –

Alternativa correta: letra e) enquanto no primeiro texto transparece a dignidade metafísica da morte, no segundo sugere-se a conversão do funeral em espetáculo da sociedade de consumo.

Exercício resolvido da questão 10 –

Alternativa correta: letra b) Alma vegetativa; alma sensitiva; e, alma intelectiva.

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