As Angiospermas são plantas caracterizadas pela presença de flores e frutos, uma novidade evolutiva surgida neste grupo. Elas ainda se dividem em duas classes conforme a disposição da raiz e das folhas, podendo ser dicotiledôneas e monocotiledôneas. Para entender o que são Gimnospermas, atente-se para a sua reprodução que é do tipo dupla!
Há muito o que aprender sobre o que são as angiospermas, se quiser ir diretamente ao assunto, clique em um dos tópicos abaixo:
- Principais características das Angiospermas – Resumo
- O que são Angiospermas? Exemplos e Função
- Estruturas das Angiospermas – partes da flor
- Como é a reprodução das Angiospermas?
- Classificação das Angiospermas: Monocotiledôneas e Dicotiledôneas
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Botânica é um dos temas que caem em praticamente todas as edições do Enem. Que tal praticar questões de provas anteriores com o Simulado Enem do Beduka? Ele é totalmente gratuito e utiliza o método TRI de correção!
Principais características das Angiospermas – Resumo
Se você já é fera nos conceitos de botânica, podemos listar as principais características das Angiospermas:
- São organismos eucariontes e pluricelulares
- Estão classificadas no Reino Plantae e são as mais complexas da linha evolutiva dos 4 grupos
- São fanerógamas (COM sementes)
- Sua novidade evolutiva são as Flores e Frutos, além de possuir as estruturas evoluídas como raiz, caule e folha
- São vascularizadas: existem vasos para conduzir a seiva bruta (água e sais minerais) chamados de xilema (ou lenho). Existem vasos que conduzem a seiva elaborada ( matéria orgânica) chamado floema (ou líber)
- Reprodução independente de água e possível por fatores bióticos (seres vivos) ou abióticos (vento)
- Apresentam Fecundação Dupla
- São subdivididas em Monocotiledôneas e Dicotiledôneas
Mas se não entendeu o que foi dito, confira a explicação completa passo a passo para clarear a sua mente:
O que são Angiospermas? Exemplos de plantas
As Angiospermas são o grupo das plantas mais complexos, caracterizados por apresentar flores e frutos. Os principais exemplos são as flores ornamentais como rosas, orquídeas, violetas e aquelas com frutos comestíveis como macieira, bananeira, coqueiro, etc.
Elas também são as mais diversas, apresentando mais de 250 mil espécies espalhadas pelo mundo e com diferentes tamanhos. Sendo assim, o habitat também é variado, podendo ocupar biomas frios ou quentes, úmidos ou secos.
A palavra “Angiosperma” vem do grego: “angeios” e “sperma”, que significam “urna/caixa/bolsa” e “semente”. Essas plantas representam suas principais características: possuem sementes “guardadas” dentro dos frutos.
Qual é a função das Angiospermas?
As Angiospermas têm uma importância muito grande quando analisamos sua função no nosso cotidiano. Elas sempre serviram como alimento para todos os animais frutíferos e onívoros, sendo fundamentais na manutenção da Teia e Cadeia Alimentar.
Além disso, as flores possuem alto valor ornamental, estético e econômico, sendo utilizadas desde casas até eventos.
Estruturas das Angiospermas
![estrutura-das-angiospermas-caule-raiz-folhas-frutos-flores](https://beduka.com/blog/wp-content/uploads/2020/10/estrutura-das-angiospermas-caule-raiz-folhas-frutos-flores.jpg)
A estrutura das Angiospermas é formada, basicamente, por três partes:
- Raízes: são responsáveis por fixar a planta no solo e absorver água e sais minerais. Neste grupo, elas são todas subterrâneas!
- Caules: é a estrutura responsável por sustentar as folhas e fazer o transporte de seiva por toda a planta, ligando raízes às folhas. Aqui é onde passam os vasos do xilema e floema.
- Folhas: são estruturas com formato de lâmina pendendo para fora da planta na parte mais externa. São ricas em cloroplastos e, por isso, é onde a fotossíntese ocorre e seus produtos (os açúcares) são usados para elaboração de seiva.
Porém, há outras estruturas que surgiram neste grupo:
- Flores: são belas e delicadas, ficam bem à vista e nas extremidades das plantas, abrigando os órgãos reprodutores e o pólen. São atrativas justamente para favorecer a ação de polinizadores e potencializar a reprodução.
- Frutos: são estruturas que se desenvolvem pelo ovário da flor, após a fecundação, e envolve a semente para protegê-la, nutri-la e, em alguns casos, ajudar na sua propagação: sementes engolidas pelos animais ao comer o fruto, costumam atravessar o tubo digestivo e ser eliminada no ambiente com as fezes, favorecendo conquista de novos territórios. Quando são comestíveis pelo homem, chamamos de fruta.
Quais são as partes da flor?
![estrutura-e-partes-das-flores-anterídeos-estames-pétalas-corola-cépalas](https://beduka.com/blog/wp-content/uploads/2020/10/estrutura-e-partes-das-flores-anter%C3%ADdeos-estames-p%C3%A9talas-corola-c%C3%A9palas.jpg)
As flores podem ser chamativas tanto pela cor quanto pelo seu formato, além de muitas vezes também exalarem odores agradáveis e produzirem o néctar. Este líquido famoso por ser adocicado serve de alimento para as abelhas, beija-flores e outros animais.
Porém, há algumas poucas flores que não são coloridas, perfumadas ou produtoras de néctar. Estas cumprem o papel básico de qualquer tipo de flor: abrigar os órgãos reprodutivos da planta, e é por meio delas que será produzida a semente e o fruto.
Veremos como esse processo funciona no item “Reprodução das Angiospermas”. Por agora, só iremos entender as partes da flor:
- Órgãos de suporte: são aqueles que sustentam a flor, como o Pedúnculo (liga a flor ao resto do ramo) e o Receptáculo ( é uma dilatação do pedúnculo, onde se inserem as pétalas e demais estruturas).
- Órgãos de proteção: são as peças reprodutoras propriamente ditas, servindo de proteção para o miolo e ajudando a atrair polinizadores. Algumas de suas estruturas são: Cálice (conjunto de sépalas, parecidas com folhas, que servem para proteger a flor quando em botão), Corola (conjunto de pétalas que podem ser coloridas e perfumadas, com glândulas produtoras de néctar na sua base)
- Órgãos de reprodução: são folhas férteis modificadas, localizadas mais ao centro da flor. As folhas masculinas são parte do anel mais externo e as femininas do interno. Algumas dessas estruturas são:
Androceu (masculina, é o conjunto dos estames, o suporte dos esporângios. São constituídas por um filete (cabo) e pela antera (ponta).
Gineceu (feminina, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo é constituído por uma oca inferior chamada ovário, onde ficam óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. O carpelo prolonga-se pelo estilete e termina no estigma, parte que recebe o grão de pólem. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização e baixa variabilidade genética.
Como é a reprodução das Angiospermas?
![reprodução-das-angiospermas](https://beduka.com/blog/wp-content/uploads/2020/10/reprodu%C3%A7%C3%A3o-das-angiospermas.jpg)
As Angiospermas mantém a característica de ter uma reprodução não dependente de água e sua tática para propagação é a mais diversificada: pode ser pelo vento, pelos pássaros, pelos insetos, etc.
O tipo de reprodução é Sexuada (há fecundação de gametas) e enquanto as Gimnospermas têm estróbilos como órgão reprodutor, as Angiospermas têm flores como estruturas de reprodução.
- Vamos entender o ciclo:
Os grãos de pólen são transferidos da antera (parte masculina) até o estigma (parte feminina) das flores, esse processo é denominado polinização. Por causa das flores serem atrativas para insetos, não só os agentes abióticos (vento e água) fazem polinização, mas também os bióticos, como os insetos, pássaros, morcego e o próprio homem.
Após ser depositado no estigma, o grão de pólen forma o tubo polínico pelo qual os gametas masculinos são transportados em direção ao óvulo. O tubo polínico cresce por dentro do estigma, atravessando o estilete até chegar na abertura do megagametófito, chamado de saco embrionário, localizada no interior do ovário.
O saco embrionário é composto por oito células e merecem destaque a oosfera e os dois núcleos polares. Os gametas masculinos fecundam tanto a oosfera quanto os núcleos polares, o que chamamos de Dupla fecundação!
A oosfera fecundada gera o embrião, os núcleos polares fecundados geram o endosperma ou albúmen, que irá nutrir o embrião durante a germinação. Após a fecundação, o ovário origina o fruto dentro do qual encontra-se a semente.
Classificação das Angiospermas
![monocotileônia-e-dicotiledônia](https://beduka.com/blog/wp-content/uploads/2020/10/monocotile%C3%B4nia-e-dicotiled%C3%B4nia.jpg)
Segundo a Taxonomia, todas as plantas estão agrupadas no Reino Vegetal e ele é subdividido em 4 grupos principais:
- Briófitas;
- Pteridófitas;
- Gimnospermas;
- Angiospermas.
Na linha evolutiva das plantas, as briófitas foram as primeiras a surgir, não sendo vascularizada e nem tendo sementes. As pteridófitas já têm vasos condutores de seiva, mas não têm sementes. As gimnospermas têm sementes apenas sementes e as Angiospermas surgem com flores e frutos.
Lembre-se que toda característica adquirida em um ponto, permanece existindo nas plantas que vêm depois e se somam as próximas novidades.
Além disso, as Angiospermas são subdivididas em 2 Classes:
Monocotiledôneas
O embrião dentro da semente das Angiospermas contém uma estrutura chamada cotilédone. Essa parte é um folheto embrionário modificado para a nutrição das células embrionárias. As monocotiledôneas têm apenas um cotilédone.
O tipo de nutrição que o embrião recebe também irá impactar no seu desenvolvimento físico. Por isso, surgem diferenciações visuais na sua estrutura:
Raízes fasciculadas: As monocotiledôneas têm raízes em formado de “cabeleira”, bem finas em conjuntos densos e originadas de um único ponto.
Folhas paralelisérveas: As nervuras (riscos) que tem na folha estão dispostas em um formato mais ou menos paralelos entre si.
Exemplos: capim, cana-de-açúcar, milho, arroz, trigo, aveias, cevada, bambu, centeio, lírio, alho, cebola, banana, orquídeas, etc.
Dicotiledônea
As dicotiledôneas apresentam 2 cotilédones, por isso, surgem diferenciações visuais na sua estrutura:
Raízes pivotantes: Também chamadas raízes axiais, é composta por uma raiz principal maior que as demais e cresce em direção vertical no solo. Dela, partem várias outras raízes laterais que também se ramificam.
Folhas reticuladas: As nervuras das folhas se ramificam várias vezes, formando a imagem de uma espécie de rede.
Exemplos: feijão, amendoim, soja, ervilha, lentilha, grão-de-bico, pau-brasil, ipê, cerejeira, abacateiro, acerola, roseira, morango, girassol, margarida, etc.
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Obrigada por ler nosso resumo sobre as angiospermas.
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