História

O que foi o Imperialismo? Veja as principais características

O que foi o ImperialismoO que foi o Imperialismo?
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O que foi o imperialismo? Foi a prática de expansão política, cultural, territorial e econômica, praticada pelas nações capitalistas que tinham como objetivo influenciar e dominar as outras, fazendo novas colônias. 

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O que foi o Imperialismo?

O imperialismo é a prática de expansão política, cultural, territorial e econômica, de uma nação com o objetivo de dominar outras. Dessa forma, os Estados que possuem muito poder bélico e econômico, empreendem forças visando a conquista de territórios e o aumento da influência sobre outros países por todo o mundo.

Pode-se dizer que as nações que praticam o imperialismo visam, além de ampliar sua influência, a manutenção do controle sobre outros territórios, intervindo na política interna e na maneira das nações dominadas se relacionarem com outros países.

O que é Neocolonialismo?

O neocolonialismo consiste na dominação política, econômica, cultural e social de grandes potências capitalistas da Europa, sobre territórios na África e na Ásia, em especial.

Esse processo se iniciou no princípio do século XIX e se estendeu até o século XX, durante a Primeira Guerra Mundial.

As grande potências da Europa interferiram em territórios da Ásia e da África com o discurso de “levar o progresso da ciência e tecnologia ao globo”. Esses países usaram a desculpa de que os europeus eram “intelectualmente mais desenvolvidos” do que os povos asiáticos e africanos.

Um dos exemplos de neocolonialismo mais bem sucedidos é o da Inglaterra, que fundou um enorme Império Colonial, especialmente em territórios asiáticos. A superioridade absoluta dos ingleses em regiões da Ásia fez com que as demais potências europeias debatessem muito sobre isso.

A Conferência de Berlim, realizada em 1884, reuniu as principais grandes potências da Europa, que determinaram a forma como o território africano seria delimitado e dividido em colônias

O que foi a Partilha da África?

A Conferência de Berlim em 1884 estabeleceu o que chamamos de “Partilha da África”, que consistia no povoamento do territórios da África pelos estados que desejassem povoá-los. Dessa forma, os governos incentivaram a migração de pessoas para esses locais, o que fez com que as populações da cidades dos países europeus diminuíssem.

A descoberta de diamantes nas regiões da África do Sul levou Inglaterra, França e Holanda a entrarem em conflitos por aquele território. Entretanto, a Inglaterra, após todos esses conflitos, colonizou o país e tomou a região.

A Bélgica realizou uma colonização com muita violência no Congo, escravizando e devastando a população local. Ao norte da África, franceses, ingleses, alemães e italianos disputavam os territórios, elevando a tensão entre os países imperialistas da época.

A África se transformou em um palco de conflitos intensos. Os territórios foram divididos e controlados por países que determinaram seus próprios modelos de capitalismo.

Mesmo a produção sendo dirigida pela população local, as nações europeias exerciam influência política total e controlavam os impostos e tarifas, além de tomarem para si os recursos naturais das regiões.

Características do Imperialismo na Ásia

A Inglaterra sempre teve muitos interesses na região da Índia, que havia acumulado riquezas com o comércio de especiarias. Buscando o controle da região, os britânicos tomaram uma série de medidas para eliminar a concorrência de outras grandes potências da Europa, além de EUA e Japão.

Após algumas revoltas a Inglaterra assumiu oficialmente o controle da região, agregando a Índia aos seus domínios.

No século XIX, o Japão se abriu à modernização ocidental, se tornando um país com grande potência industrial, mas sem deixar de lado suas tradições políticas e sociais. Travando uma série de conflitos, em especial com os russos, os japoneses conquistaram territórios na China e na Coreia.

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Características do Imperialismo dos Estados Unidos

Os Estados Unidos se fortaleceram economicamente e industrialmente, principalmente após a guerra de Secessão, onde estabeleceram capital financeiro e postura imperialista.

A ajuda em processos de independência, como Cuba e Panamá, fez com que os EUA interviessem politicamente nesses países, tendo uma grande influência em suas economias.  

No mandato do presidente Theodore Roosevelt, no começo do século XX, os Estados Unidos adotaram a política do Big Stick (ou política do grande porrete), que consistia em intervir economicamente nos países, influenciando indústrias essenciais nesses locais.

As principais características dessa política eram a intimidação e a ameaça militar. Dessa forma, a cultura americana se expandiu, levando o american way of life para outros países.

Os conflitos por novos mercados consumidores fizeram com que as tensões políticas entre as principais grandes potências da Europa se intensificassem, chegando por vezes a conflitos armados.

Esse quadro político contribuiu para o surgimento da Primeira Guerra Mundial, que ocorreu entre 1914 e 1918. 

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A Industrialização e o Imperialismo

A segunda Revolução Industrial se expandiu da Inglaterra para outros países da Europa, como França, Holanda e Alemanha. O desenvolvimento da tecnologia alcançou países como Estados Unidos e Japão.

Devido ao apoderamento de novas tecnologias e formas de produção industrial, a disputa pelo poder aumentou significativamente, bem como o potencial de produção das indústrias.

As fábricas precisavam de avanços cada vez maiores, o que levou as indústrias maiores a anexar as de pequeno porte, originando um ciclo imperialista e expansionista contínuo.

O expansionismo cultural também foi “justificado” cientificamente, pelo menos foi o que os imperialistas disseram para tentar se explicar. Teorias como a de Darwin foram deturpadas para tentar justificar a posição de superioridade do homem europeu frente às demais populações do mundo.

O denominado “fardo do homem branco” foi criado em teorias racistas que afirmavam que os países da África e da Ásia eram inaptos e não conseguiriam se desenvolver sozinhos, incumbindo aos europeus levar o progresso para essas regiões “atrasadas” da terra. 

Inúmeros acontecimentos da história tiveram esse tipo de pensamento como base, levando a grandes tragédias na história da humanidade, como o holocausto provocado pelos nazistas contra o povo judeu.

Resumo das principais características do Imperialismo

  1. O país tem como objetivo a sua expansão, principalmente a partir da submissão econômica de outras nações;
  2. A nação dominante exerce influência política, cultural ou econômica sobre os demais, seja direta ou indiretamente;
  3. Baseia-se em ideias etnocêntricas e no darwinismo social (superioridade dos povos dominantes em relação aos dominados);
  4. Processo de expansão das potências europeias;
  5. Capital industrial fundido ao capital financeiro.

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Redação Beduka
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