A Difteria, também conhecida como crupe, é uma doença respiratória infectocontagiosa. Ela é transmissível e possui origem bacteriana, afetando as vias respiratórias e outras mucosas. Para entender o que é Difteria, é preciso conhecer seus principais sintomas, como as placas nas amígdalas, e as formas de prevenção com a vacinação.
Neste artigo sobre o que é Difteria, você encontrará:
- O que é Difteria e qual o agente causador
- Transmissão, Sintomas, Tipos e Complicações da Difteria
- Diagnóstico e Tratamento da Difteria
- Qual a vacina contra Difteria – Prevenção
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O que é Difteria
Difteria, também conhecida como crupe, é uma doença respiratória infectocontagiosa. Ela é transmissível e de origem bacteriana, afeta as vias respiratórias e outras mucosas como: nariz, faringe, laringe, amígdalas etc.
A enfermidade pode ocorrer durante todos os períodos do ano, mas é mais comum nos meses frios e secos do outono e inverno. Isso por causa da tendência natural de infecções respiratórias e dos hábitos que desenvolvemos de fechar os ambientes, reduzir o contato com água, etc.
Essa doença afeta pessoas de qualquer idade, etnia e sexo. Contudo, é importante ressaltar que ela ocorre com maior frequência em áreas com baixas condições socioeconômicas, devido às precárias estruturas de saúde.
Qual o agente causador da Difteria
A difteria é uma das doenças bacterianas, ou seja, o seu causador é uma bactéria conhecida como Corynebacterium diphtheriae. Essa bactéria se hospeda no próprio corpo da vítima e os preferidos de se instalar são: vias respiratórias, mucosas e pele.
Transmissão de Difteria
Devido ao local de instalação das bactérias, a transmissão da Difteria ocorre por meio da tosse, espirro ou lesões na pele. Significa que o contato direto entre pessoas, por meio de gotículas eliminadas no ar, é o modo de transmissão.
Em casos raros, pode ocorrer pelo contato de feridas com objetos contaminados. O período de transmissibilidade dura até 2 semanas após o início dos sintomas.
Sintomas, Incubação, Tipos e Complicações da Difteria
O período de incubação da difteria – tempo entre a contaminação e o surgimento de sintomas – costuma ser de 1 a 6 dias.
Embora algumas pessoas possam ser infectadas e apresentar sintomas leves ou serem assintomáticas, os principais sintomas são:
- Mucosa da boca/garganta grossa e irritada
- Formação de placas branco-acinzentada nas amígdalas e partes próximas
- Dor de garganta (branda ou não)
- Gânglios (linfonodos) inchados no pescoço.
- Dificuldade em respirar
- Palidez
- Febre baixa
- Mal-estar geral
Se não for tratada rapidamente da forma correta, pode provocar as seguintes complicações:
- Insuficiência respiratória
- Problemas cardíacos
- Problemas neurológicos
- Insuficiência dos rins devido a desregulação do Sistema Linfático
- Morte
Por isso, no surgimento de qualquer sinal, é fundamental procurar ajuda médica para iniciar o tratamento o mais breve possível.
Tipos de Difteria
Na maioria dos casos os sintomas são os mesmos, mas a doença pode se manifestar com sintomas focados em regiões, de quatro formas:
- Difteria Cutânea: principais sintomas surgem na pele do indivíduo (manchas, edemas e inchaço)
- Difteria Nasal:causa obstrução das vias respiratórias nasais e dificulta a respiração
- Difteria amigdaliana (faríngea): efeitos nas amígdalas, boca e garganta; causando placas, inflamações e inchaço.
- Difteria laríngea: a cavidade e as paredes mucosas da garganta, mais profundas e internas, sofrem dores e inchaço.
Diagnóstico e Tratamento da Difteria
Quando se suspeita dos sintomas, é urgente buscar ajuda médica dos seguintes especialistas: Clínico geral, Pediatra, Dermatologista, Laringologista ou Infectologista.
A primeira forma de Diagnosticar qualquer doença é o método da Anamnese, aquela sessão de perguntas:
- Quando os sintomas começaram? Alguém próximo tem sintomas semelhantes?
- A carteirinha de vacinação está atualizada?
- Há dificuldade para respirar, dor de garganta ou dificuldade em engolir?
- Houve febre?
- Você se expôs recentemente a alguém com difteria?
É importante que você responda cada pergunta de forma sincera, pois são essenciais para os próximos procedimentos.
Diante da suspeita e com base nas respostas, o médico solicitará:
- Coleta de secreção nasofaríngea para cultura.
- Coleta de lesões da pele, em casos de suspeita de difteria cutânea.
Uma vez que for confirmada, o tratamento segue de duas formas:
- Antitoxina: é um soro antidiftérico (SAD) que serve para anular a ação da toxina produzida pela bactéria.
- Antibiótico: são os medicamentos que matam as bactérias, como a Penicilina e a Eritromicina, eliminando sua reprodução e perpetuação.
Qual é a vacina contra Difteria – Prevenção
Felizmente, hoje temos a principal forma de prevenção é por meio da vacinação. Há duas vacinas para isso: vacina Tríplice Bacteriana (DTP) e vacina Pentavalente.
Ambas estão disponíveis no sistema de saúde pública, segundo o calendário oficial do Ministério da Saúde. Pessoas que não tomaram essa vacina quando crianças, devem buscar a imunização. Principalmente os que estão em exposição: profissionais da saúde, da viação, militares, policiais, coletores de lixo, manicures e podólogos, pedagogos, etc.
Antes da era das vacinas, a Difteria era uma das principais epidemias responsáveis por grandes estragos no mundo! Hoje, está controlada, mas carece de atenção nos países com baixas condições de saúde!
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